Acompanhe:

Caminhoneiros avaliam eventual greve no dia 1º de novembro

Os pedidos dos caminhoneiros incluem cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, mudança na política de preço da Petrobras e aposentadoria especial

Modo escuro

Continua após a publicidade
Caminhoneiros: transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. (Carla Carniel/Reuters)

Caminhoneiros: transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. (Carla Carniel/Reuters)

E
Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2021 às, 20h59.

A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens-SP) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) ainda avaliam se irão aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros prevista para ocorrer na próxima segunda-feira, 1º. A informação foi dada ao Broadcast Agro pelo presidente de ambas entidades, Norival de Almeida Silva Preto. "A decisão está vindo dos sindicatos que estão conversando com seu quadro associativo. A Fetrabens estará acompanhando e apoiando os sindicatos dentro do que pode ser feito", disse Preto. Segundo ele, a decisão no tocante à Fetrabens será da categoria.

No âmbito do Sindicam-SP, Preto informou que o sindicato não assinou o estado de greve e que aguarda posições dos associados sobre a ação e posicionamento da entidade. "Como cidadão, acho que passou da hora de fazer movimento. Acho que chegou a hora de dizer que tal dia será feito reajuste do frete e que só carregamos caminhão com valor do frete", afirmou.

Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. O movimento é organizado pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Preto avalia a pauta do movimento como "fracassada". "Essa pauta não resolve os problemas dos caminhoneiros", argumentou o presidente da Fetrabens-SP. Os pedidos dos caminhoneiros incluem cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, mudança na política de preço da Petrobras para combustíveis e aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribuição, entre outros. "O problema não é diesel baixar ou subir. O que precisamos é fazer cumprir o frete. Precisávamos chegar dia 1º e não carregar nenhum caminhão abaixo de determinado valor", disse.

Mesmo sem concordar pessoalmente com o movimento, Preto disse considerar que o governo impôs um novo desafio com reajuste do preço dos combustíveis às vésperas da greve. "Não sei o que o governo está querendo. Precisávamos sentar com o governo, precisamos de frete e de opções para diminuir nosso custo", apontou. Sobre o auxílio caminhoneiro, anunciado na semana passada pelo governo federal, de R$ 400 para transportadores autônomos, Preto também criticou a proposta do Executivo. "Não estamos pedindo esmola. Ele (presidente) não está lá para colocar esmola para nós. Ele está lá para resolver o problema do transporte no País. Não estamos implorando, queremos oportunidade para continuar trabalhando", argumentou.

Últimas Notícias

Ver mais
65 são detidos em protesto na Rússia enquanto participação eleitoral ultrapassa recorde
Mundo

65 são detidos em protesto na Rússia enquanto participação eleitoral ultrapassa recorde

Há um dia

STF forma maioria para absolver morador de rua preso pelo 8 de janeiro
Brasil

STF forma maioria para absolver morador de rua preso pelo 8 de janeiro

Há 3 dias

Câmara aprova projeto que amplia cotas mínimas de biocombustíveis em gasolina e óleo diesel
Brasil

Câmara aprova projeto que amplia cotas mínimas de biocombustíveis em gasolina e óleo diesel

Há 5 dias

Relator na Câmara do projeto do combustível do futuro aceita fixar piso de 13% de biodiesel no óleo
Economia

Relator na Câmara do projeto do combustível do futuro aceita fixar piso de 13% de biodiesel no óleo

Há 5 dias

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais