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Câmara volta a discutir investigação na Petrobras

Plenário retomou análise de um requerimento para que uma comissão viaje ao exterior e acompanhe investigações de denúncias de corrupção

Tanques da Petrobras: tema tem sido o centro de uma disputa entre o governo e o chamado "blocão" (Pedro Lobo/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 20h21.

Brasília - O Plenário da Câmara dos Deputados retomou na tarde desta terça-feira, 11, a análise de um requerimento para que uma comissão viaje ao exterior e acompanhe investigações de denúncias de corrupção na Petrobras .

O tema tem sido o centro de uma disputa entre o governo - contrário ao pedido - e o chamado "blocão", grupo de sete partidos da base descontentes com a articulação política conduzida pelo Palácio do Planalto. Antes do feriado do Carnaval, o "blocão" elegeu o requerimento da comissão externa como o primeiro recado concreto do descontentamento com o governo e decidiu apoiá-lo.

Na reunião de líderes finalizada nesta tarde, 12 partidos apoiaram o requerimento como primeiro item da pauta e seis se manifestaram contrários. O governo, que além do PT espera ter o apoio do PSD, PCdoB, PDT e o bloco PP-PROS, vai tentar obstruir a votação e evitar a aprovação do projeto - o Plenário da Câmara discute neste momento um pedido para que a criação da comissão externa seja retirada de pauta.

O requerimento em análise cria uma comissão externa formada por parlamentares para acompanhar, na Holanda, as investigações do suposto esquema de pagamento de propina da holandesa SBM Offshore a funcionários e intermediários da Petrobras em negócios envolvendo fretamento de plataformas.

No colégio de líderes, o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendeu o adiamento da votação do requerimento. Ele disse que os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, deverão vir à Câmara para falar sobre as medidas que estão sendo adotadas para apurar as denúncias.

O item seguinte na pauta da Câmara é o Marco Civil da Internet, que também é ponto de conflito entre o governo e o PMDB. Os membros do chamado "blocão", segundo o líder do PSC, André Moura (SE), devem obstruir qualquer outro tema enquanto o requerimento da Petrobras não for analisado.

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O tema tem sido o centro de uma disputa entre o governo - contrário ao pedido - e o chamado "blocão", grupo de sete partidos da base descontentes com a articulação política conduzida pelo Palácio do Planalto. Antes do feriado do Carnaval, o "blocão" elegeu o requerimento da comissão externa como o primeiro recado concreto do descontentamento com o governo e decidiu apoiá-lo.

Na reunião de líderes finalizada nesta tarde, 12 partidos apoiaram o requerimento como primeiro item da pauta e seis se manifestaram contrários. O governo, que além do PT espera ter o apoio do PSD, PCdoB, PDT e o bloco PP-PROS, vai tentar obstruir a votação e evitar a aprovação do projeto - o Plenário da Câmara discute neste momento um pedido para que a criação da comissão externa seja retirada de pauta.

O requerimento em análise cria uma comissão externa formada por parlamentares para acompanhar, na Holanda, as investigações do suposto esquema de pagamento de propina da holandesa SBM Offshore a funcionários e intermediários da Petrobras em negócios envolvendo fretamento de plataformas.

No colégio de líderes, o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendeu o adiamento da votação do requerimento. Ele disse que os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, deverão vir à Câmara para falar sobre as medidas que estão sendo adotadas para apurar as denúncias.

O item seguinte na pauta da Câmara é o Marco Civil da Internet, que também é ponto de conflito entre o governo e o PMDB. Os membros do chamado "blocão", segundo o líder do PSC, André Moura (SE), devem obstruir qualquer outro tema enquanto o requerimento da Petrobras não for analisado.

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