Calheiros e Eduardo Cunha saem fortalecidos do 1º turno
Presidente do Senado conseguiu eleger o filho, o deputado federal Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas no primeiro turno, com 52,16% dos votos válidos
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2014 às 15h04.
Brasília - Entre os caciques do PMDB , o presidente do Senado , Renan Calheiros (AL), e o líder do partido na Câmara , Eduardo Cunha (RJ), saem fortalecidos das urnas das eleições gerais.
O presidente do Senado conseguiu eleger o filho, o deputado federal Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas no primeiro turno, com 52,16% dos votos válidos, enquanto Cunha se tornou o deputado do partido mais bem votado do País, com 232.708 votos.
Tanto Renan quanto Cunha têm pretensões de presidir as duas Casas Legislativas a partir de 2015, seja com a reeleição da petista Dilma Rousseff ou com o primeiro mandato do tucano Aécio Neves.
No Senado, como o PMDB fez a maior bancada, a tradição é que o partido indique um nome para votação. Na Câmara, o partido, que fez 78 cadeiras em 2010 e tem atualmente 71 parlamentares, elegeu no domingo 66 deputados.
Mas Cunha conquistou força política por sua atuação independente em relação ao governo Dilma para se lançar candidato à Presidência da Casa.
O balanço eleitoral mostra que o maior derrotado entre os peemedebistas é o ex-presidente e senador José Sarney (AP), de 84 anos. Com mais de 50 anos de carreira política, Sarney anunciou sua aposentadoria política nestas eleições.
A maioria dos aliados dele que concorria a cargos majoritários, contudo, perdeu as disputas. No Maranhão, o senador Lobão Filho e o deputado federal Gastão Vieira, ambos do PMDB, foram derrotados para o governo estadual e para o Senado, respectivamente.
No Amapá, o também peemedebista Gilvam Borges perdeu a corrida ao Senado.
O único aliado de Sarney ainda com chance de vitória é o ex-governador Waldez de Góes (PDT), que disputará o segundo turno ao governo do Amapá.
O vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, não conseguiu levar o candidato do partido ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, ao segundo turno.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi reeleito no primeiro turno, impedindo um crescimento do PMDB paulista, base eleitoral de Temer.
O partido elegeu dois deputados federais, mantendo a atual bancada. Temer ainda corre o risco de ficar de fora do Palácio do Jaburu, caso a chapa de Aécio vença o segundo turno presidencial.
Outro derrotado foi o senador Vital do Rêgo (PMDB), que ficou em terceiro lugar na disputa ao governo da Paraíba, com apenas 5,22% dos votos válidos.
Ao menos o irmão dele, o ex-prefeito de Campina Grande Veneziano (PMDB), foi eleito deputado federal como o segundo mais votado no Estado, com 177.680 votos. Situação parecida com a do ex-ministro Geddel Vieira Lima na Bahia.
O peemedebista não se elegeu senador, mas seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), foi reeleito com a maior votação do Estado, 222.164 votos. Na cúpula partidária, Geddel era o principal defensor público da candidatura presidencial de Aécio Neves.
Por sua vez, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), não conseguiu se eleger no primeiro turno na disputa ao governo do Rio Grande do Norte.
Após obter 47,34% dos votos válidos, ele vai concorrer contra o candidato do PSD, Robinson Faria, que conquistou 42,04%. A ex-governadora Wilma Faria (PSB), que disputava uma vaga ao Senado com o apoio do PMDB de Alves, perdeu a disputa para a deputada Fátima Bezerra (PT).
Dessa forma, ficará sem aliados ou representantes no Senado, uma vez que se encerra agora o mandato do senador licenciado e ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, tio de Henrique.
Os líderes do PMDB e do governo no Senado, respectivamente, Eunício Oliveira e Eduardo Braga (PMDB), não conseguiram vencer as disputas aos governos do Ceará e Amazonas no primeiro turno.
O filho do senador Jader Barbalho, o deputado federal Hélder Barbalho (PMDB-PA), também terá de concorrer a um segundo turno ao governo do Pará contra o tucano Simão Jatene.
O deputado estadual por Roraima Rodrigo Jucá (PMDB), filho do ex-líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR), que é candidato a vice-governador do Estado na chapa do candidato à reeleição Chico Rodrigues (PSB), é outro que disputará um segundo turno contra a candidata do PP, Suely Campos.
Outro que também vai concorrer a um segundo turno é Íris Rezende, em Goiás, que tenta voltar ao comando do Estado. Ele ficou com 28,40% dos votos contra 45,86% do candidato à reeleição, o tucano Marconi Perillo.
Brasília - Entre os caciques do PMDB , o presidente do Senado , Renan Calheiros (AL), e o líder do partido na Câmara , Eduardo Cunha (RJ), saem fortalecidos das urnas das eleições gerais.
O presidente do Senado conseguiu eleger o filho, o deputado federal Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas no primeiro turno, com 52,16% dos votos válidos, enquanto Cunha se tornou o deputado do partido mais bem votado do País, com 232.708 votos.
Tanto Renan quanto Cunha têm pretensões de presidir as duas Casas Legislativas a partir de 2015, seja com a reeleição da petista Dilma Rousseff ou com o primeiro mandato do tucano Aécio Neves.
No Senado, como o PMDB fez a maior bancada, a tradição é que o partido indique um nome para votação. Na Câmara, o partido, que fez 78 cadeiras em 2010 e tem atualmente 71 parlamentares, elegeu no domingo 66 deputados.
Mas Cunha conquistou força política por sua atuação independente em relação ao governo Dilma para se lançar candidato à Presidência da Casa.
O balanço eleitoral mostra que o maior derrotado entre os peemedebistas é o ex-presidente e senador José Sarney (AP), de 84 anos. Com mais de 50 anos de carreira política, Sarney anunciou sua aposentadoria política nestas eleições.
A maioria dos aliados dele que concorria a cargos majoritários, contudo, perdeu as disputas. No Maranhão, o senador Lobão Filho e o deputado federal Gastão Vieira, ambos do PMDB, foram derrotados para o governo estadual e para o Senado, respectivamente.
No Amapá, o também peemedebista Gilvam Borges perdeu a corrida ao Senado.
O único aliado de Sarney ainda com chance de vitória é o ex-governador Waldez de Góes (PDT), que disputará o segundo turno ao governo do Amapá.
O vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, não conseguiu levar o candidato do partido ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, ao segundo turno.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi reeleito no primeiro turno, impedindo um crescimento do PMDB paulista, base eleitoral de Temer.
O partido elegeu dois deputados federais, mantendo a atual bancada. Temer ainda corre o risco de ficar de fora do Palácio do Jaburu, caso a chapa de Aécio vença o segundo turno presidencial.
Outro derrotado foi o senador Vital do Rêgo (PMDB), que ficou em terceiro lugar na disputa ao governo da Paraíba, com apenas 5,22% dos votos válidos.
Ao menos o irmão dele, o ex-prefeito de Campina Grande Veneziano (PMDB), foi eleito deputado federal como o segundo mais votado no Estado, com 177.680 votos. Situação parecida com a do ex-ministro Geddel Vieira Lima na Bahia.
O peemedebista não se elegeu senador, mas seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), foi reeleito com a maior votação do Estado, 222.164 votos. Na cúpula partidária, Geddel era o principal defensor público da candidatura presidencial de Aécio Neves.
Por sua vez, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), não conseguiu se eleger no primeiro turno na disputa ao governo do Rio Grande do Norte.
Após obter 47,34% dos votos válidos, ele vai concorrer contra o candidato do PSD, Robinson Faria, que conquistou 42,04%. A ex-governadora Wilma Faria (PSB), que disputava uma vaga ao Senado com o apoio do PMDB de Alves, perdeu a disputa para a deputada Fátima Bezerra (PT).
Dessa forma, ficará sem aliados ou representantes no Senado, uma vez que se encerra agora o mandato do senador licenciado e ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, tio de Henrique.
Os líderes do PMDB e do governo no Senado, respectivamente, Eunício Oliveira e Eduardo Braga (PMDB), não conseguiram vencer as disputas aos governos do Ceará e Amazonas no primeiro turno.
O filho do senador Jader Barbalho, o deputado federal Hélder Barbalho (PMDB-PA), também terá de concorrer a um segundo turno ao governo do Pará contra o tucano Simão Jatene.
O deputado estadual por Roraima Rodrigo Jucá (PMDB), filho do ex-líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR), que é candidato a vice-governador do Estado na chapa do candidato à reeleição Chico Rodrigues (PSB), é outro que disputará um segundo turno contra a candidata do PP, Suely Campos.
Outro que também vai concorrer a um segundo turno é Íris Rezende, em Goiás, que tenta voltar ao comando do Estado. Ele ficou com 28,40% dos votos contra 45,86% do candidato à reeleição, o tucano Marconi Perillo.