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Cai confiança do brasileiro nos meios de comunicação

O sistema público de saúde foi o que teve a maior queda, seguido pelas escolas públicas e pelos meios de comunicação

Corpo de Bombeiros, igrejas e Forças Armadas estão entre as instituições em que os brasileiros mais confiam (Divulgação/AdNews)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 13h05.

A população brasileira está menos confiante no sistema público de saúde, nas escolas públicas e nos meios de comunicação. Entretanto, o cenário é de estabilidade, de acordo com o Índice de Confiança Social (ICS), realizado anualmente pelo IBOPE Inteligência desde 2009. Com o objetivo de acompanhar a relação de confiança da população com as instituições e também com as pessoas de seu convívio social, o ICS avalia 18 instituições e quatro grupos sociais.

Na análise dos três anos, a instituição sistema público de saúde foi a que apresentou maior queda (tinha 49 pontos em 2009, passou para 47 em 2010 e chegou a 41 pontos em 2011), seguida por escolas públicas (tinha 62, passou para 60 em 2010 e obteve 55 neste ano) e meios de comunicação (de 71 pontos em 2009, chegou a 67 no ano passado e agora atingiu 55 pontos).

Como um “termômetro”, o ICS reflete o contexto social, político e econômico dos países pesquisados. A Argentina, em 2009, por exemplo, quando começava a se recuperar de uma grave crise econômica, apresentou o mais baixo índice entre os países. Em 2010, o ICS demonstrou um aumento da confiança da população e em 2011 o país atinge o mais alto índice geral (64 pontos).

No Brasil, a instituição Presidente da República obteve um índice de 66 pontos em 2009, passou para 69 em 2010 e em 2011 caiu para 60. “A queda de confiança nesta instituição pode ser explicada pela mudança de presidente, uma vez que Lula possuía grande popularidade”, explica Malu Giani, gerente de atendimento e planejamento do IBOPE Inteligência.

Pela terceira vez consecutiva, a instituição com maior pontuação entre as 18 organizações foi o Corpo de Bombeiros (86). Igrejas e Forças Armadas aparecem num segundo patamar, ambas com 72 pontos. Os menores índices de confiança foram obtidos, mais uma vez, pelo Congresso (35) e partidos políticos (28). Confira, abaixo, a tabela completa com os indicadores de todas as instituições avaliadas no país.

Além do Brasil, o ICS é medido em Porto Rico e na Argentina desde 2009 em a partir de 2011, também no Chile.

O Índice de Confiança Social ouviu 5.131 pessoas nos quatro países que participaram da pesquisa , entre junho e setembro. No Brasil, foram realizadas 2.002 entrevistas, na Argentina 1.529, em Porto Rico 1.000 e no Chile 600.

O levantamento considera duas dimensões: a pessoal, dos indivíduos mais próximos do convívio do cidadão, e a das instituições e organizações sociais. A partir desses dois índices, é calculado um único índice de confiança social.

A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível medir muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança e nenhuma confiança. No fim, todas as pontuações atribuídas são somadas e divididas pelo número de entrevistados, resultando no índice geral. A pontuação é padronizada em uma escala de zero a 100 para que seja possível fazer comparações, mesmo incluindo ou retirando instituições do estudo.

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A população brasileira está menos confiante no sistema público de saúde, nas escolas públicas e nos meios de comunicação. Entretanto, o cenário é de estabilidade, de acordo com o Índice de Confiança Social (ICS), realizado anualmente pelo IBOPE Inteligência desde 2009. Com o objetivo de acompanhar a relação de confiança da população com as instituições e também com as pessoas de seu convívio social, o ICS avalia 18 instituições e quatro grupos sociais.

Na análise dos três anos, a instituição sistema público de saúde foi a que apresentou maior queda (tinha 49 pontos em 2009, passou para 47 em 2010 e chegou a 41 pontos em 2011), seguida por escolas públicas (tinha 62, passou para 60 em 2010 e obteve 55 neste ano) e meios de comunicação (de 71 pontos em 2009, chegou a 67 no ano passado e agora atingiu 55 pontos).

Como um “termômetro”, o ICS reflete o contexto social, político e econômico dos países pesquisados. A Argentina, em 2009, por exemplo, quando começava a se recuperar de uma grave crise econômica, apresentou o mais baixo índice entre os países. Em 2010, o ICS demonstrou um aumento da confiança da população e em 2011 o país atinge o mais alto índice geral (64 pontos).

No Brasil, a instituição Presidente da República obteve um índice de 66 pontos em 2009, passou para 69 em 2010 e em 2011 caiu para 60. “A queda de confiança nesta instituição pode ser explicada pela mudança de presidente, uma vez que Lula possuía grande popularidade”, explica Malu Giani, gerente de atendimento e planejamento do IBOPE Inteligência.

Pela terceira vez consecutiva, a instituição com maior pontuação entre as 18 organizações foi o Corpo de Bombeiros (86). Igrejas e Forças Armadas aparecem num segundo patamar, ambas com 72 pontos. Os menores índices de confiança foram obtidos, mais uma vez, pelo Congresso (35) e partidos políticos (28). Confira, abaixo, a tabela completa com os indicadores de todas as instituições avaliadas no país.

Além do Brasil, o ICS é medido em Porto Rico e na Argentina desde 2009 em a partir de 2011, também no Chile.

O Índice de Confiança Social ouviu 5.131 pessoas nos quatro países que participaram da pesquisa , entre junho e setembro. No Brasil, foram realizadas 2.002 entrevistas, na Argentina 1.529, em Porto Rico 1.000 e no Chile 600.

O levantamento considera duas dimensões: a pessoal, dos indivíduos mais próximos do convívio do cidadão, e a das instituições e organizações sociais. A partir desses dois índices, é calculado um único índice de confiança social.

A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível medir muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança e nenhuma confiança. No fim, todas as pontuações atribuídas são somadas e divididas pelo número de entrevistados, resultando no índice geral. A pontuação é padronizada em uma escala de zero a 100 para que seja possível fazer comparações, mesmo incluindo ou retirando instituições do estudo.

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