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Burocracia emperra instalação câmeras em marginais de SP

Prometido para junho de 2012, o projeto de instalação de 82 câmeras de monitoramento nas marginais dos rios Pinheiros e Tietê não tem prazo para ser concluído

Trânsito na marginal Pinheiros, em São Paulo: projeto de instalação de câmeras não tem prazo para conclusão (AgBr/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 09h39.

São Paulo - Prometido para junho do ano passado, o projeto de instalação de 82 câmeras de monitoramento nas marginais dos rios Pinheiros e Tietê ainda não tem prazo para ser concluído. Nesse período, crimes de repercussão ocorreram no local. A PM aponta o excesso de burocracia municipal como uma das causas do atraso.

A Prefeitura, no entanto, diz que recebeu há apenas 20 dias o primeiro relatório da PM com informações sobre os equipamentos. Havia pendências importantes e os dados complementares que faltavam para a concessão das autorizações chegaram apenas no dia 28 de maio. O Departamento de Controle das Vias Públicas (Convias)ainda analisa as respostas da PM.

Na segunda-feira, 03, o comandante da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, vai se reunir com representantes da Prefeitura e com a empresa vencedora da licitação para tentar compreender os gargalos do projeto e acelerar a instalação. Este ano, a PM já havia prometido a instalação dos equipamentos primeiro para fevereiro. Depois, para junho.

Meira, no entanto, preferiu não cravar a data de entrega. Na reunião, o comandante quer entender as dificuldades que emperram o processo. "Eu chamo essa reunião de acareação. A gente precisa entender o que está emperrando a execução do projeto para resolver a situação", diz Meira.

O atraso para a instalação das câmeras começou já no processo de licitação, quando uma das empresas derrotadas entrou com uma ação contra a vencedora, retardando o começo das conversas entre Estado e Município. O diálogo entre as partes só avançou a partir de dezembro do ano passado, quando Convias pediu que a PM fizesse um projeto para cada uma das câmeras, definindo postes onde serão instaladas, entre outros detalhes.


Alguns pontos das marginais previstos inicialmente para receberem as câmeras precisaram ser mudados por causa de obstáculos físicos, como edifícios altos, que dificultavam a transmissão das imagens. A mudança obrigou a PM a enviar novo relatório com as alterações. Legalmente, os projetos individuais para cada uma das câmeras são necessários para que o município conceda 82 Termos de Permissão de Uso (TPUs).

O projeto custou R$ 8,6 milhões aos cofres do Governo do Estado. Os equipamentos são inteligentes e conseguem detectar e enviar um alerta quando um carro para, por exemplo. Isso diminui a quantidade de policiais monitorando as imagens.

Apesar do atraso do pacote tecnológico das marginais, desde 2011 a PM reforçou o policiamento na região, que nos últimos dois anos virou alvo de arrastões, roubos e furtos a motoristas. A PM, ainda sob o comando do coronel Álvaro Batista Camilo, criou uma companhia policial para garantir a segurança das marginais. Foram colocadas motos para transitar pela área com câmeras de vídeo que transmitiam imagens em tempo real ao Centro de Comunicação da Polícia.

Atualmente, 54 pontos rotativos e cinco fixos, como o da favela Real Parque, são monitorados com 180 homens, 10 carros e 48 motos nas duas marginais. A estimativa corporação é de que redução de crimes na marginal Pinheiros, por exemplo, foi de 40%. A PM ainda aguarda os resultados de uma comissão da Secretaria de Segurança que viajou para conhecer no exterior tecnologias de prevenção ao crime.Novidades devem surgir. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Prometido para junho do ano passado, o projeto de instalação de 82 câmeras de monitoramento nas marginais dos rios Pinheiros e Tietê ainda não tem prazo para ser concluído. Nesse período, crimes de repercussão ocorreram no local. A PM aponta o excesso de burocracia municipal como uma das causas do atraso.

A Prefeitura, no entanto, diz que recebeu há apenas 20 dias o primeiro relatório da PM com informações sobre os equipamentos. Havia pendências importantes e os dados complementares que faltavam para a concessão das autorizações chegaram apenas no dia 28 de maio. O Departamento de Controle das Vias Públicas (Convias)ainda analisa as respostas da PM.

Na segunda-feira, 03, o comandante da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, vai se reunir com representantes da Prefeitura e com a empresa vencedora da licitação para tentar compreender os gargalos do projeto e acelerar a instalação. Este ano, a PM já havia prometido a instalação dos equipamentos primeiro para fevereiro. Depois, para junho.

Meira, no entanto, preferiu não cravar a data de entrega. Na reunião, o comandante quer entender as dificuldades que emperram o processo. "Eu chamo essa reunião de acareação. A gente precisa entender o que está emperrando a execução do projeto para resolver a situação", diz Meira.

O atraso para a instalação das câmeras começou já no processo de licitação, quando uma das empresas derrotadas entrou com uma ação contra a vencedora, retardando o começo das conversas entre Estado e Município. O diálogo entre as partes só avançou a partir de dezembro do ano passado, quando Convias pediu que a PM fizesse um projeto para cada uma das câmeras, definindo postes onde serão instaladas, entre outros detalhes.


Alguns pontos das marginais previstos inicialmente para receberem as câmeras precisaram ser mudados por causa de obstáculos físicos, como edifícios altos, que dificultavam a transmissão das imagens. A mudança obrigou a PM a enviar novo relatório com as alterações. Legalmente, os projetos individuais para cada uma das câmeras são necessários para que o município conceda 82 Termos de Permissão de Uso (TPUs).

O projeto custou R$ 8,6 milhões aos cofres do Governo do Estado. Os equipamentos são inteligentes e conseguem detectar e enviar um alerta quando um carro para, por exemplo. Isso diminui a quantidade de policiais monitorando as imagens.

Apesar do atraso do pacote tecnológico das marginais, desde 2011 a PM reforçou o policiamento na região, que nos últimos dois anos virou alvo de arrastões, roubos e furtos a motoristas. A PM, ainda sob o comando do coronel Álvaro Batista Camilo, criou uma companhia policial para garantir a segurança das marginais. Foram colocadas motos para transitar pela área com câmeras de vídeo que transmitiam imagens em tempo real ao Centro de Comunicação da Polícia.

Atualmente, 54 pontos rotativos e cinco fixos, como o da favela Real Parque, são monitorados com 180 homens, 10 carros e 48 motos nas duas marginais. A estimativa corporação é de que redução de crimes na marginal Pinheiros, por exemplo, foi de 40%. A PM ainda aguarda os resultados de uma comissão da Secretaria de Segurança que viajou para conhecer no exterior tecnologias de prevenção ao crime.Novidades devem surgir. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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