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Brumadinho: PF investiga acúmulo anormal de água e falha em drenagem

PF informou ainda que, além dos crimes ambientais, estão sendo investigados os crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e homicídio

Brumadinho: principal linha de investigação sobre as causas do colapso da barragem é o acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem (Adriano Machado/Reuters)

Brumadinho: principal linha de investigação sobre as causas do colapso da barragem é o acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 13h32.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2019 às 15h10.

A principal linha de investigação sobre as causas do colapso da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, é o acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem. A Superintendência da Polícia Federal (PF) confirmou que "uma das linhas de apuração aponta para a possibilidade de acúmulo de água e saturação da barragem e para uma possível falha no sistema de drenagem como eventuais causas de saturação da barragem e de seu consequente rompimento".

A linha de investigação tem como base depoimentos dos investigados e das perícias realizadas no local da tragédia, ocorrida em 25 de janeiro. A PF informou ainda que, além dos crimes ambientais, estão sendo investigados os crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e homicídio.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a PF identificou em e-mails trocados por funcionários da Vale e da consultoria alemã Tüv Süd que mineradora já sabia de problemas com sensores da barragem do Córrego do Feijão, dois dias antes do rompimento. As informações constam do depoimento do engenheiro Makoto Namba, coordenador de projetos da consultoria. Até o início da tarde desta quinta-feira, 7, foram confirmadas 150 mortes e 182 desaparecidos.

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