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"Não vai ter golpe" é projetado no Museu da República

Manifestantes exibem cartazes em favor do governo, bandeiras do Brasil, do PT e do MST, aos gritos de "não vai ter golpe"


	Protesto em apoio ao governo Dilma na Esplanada dos Ministérios: canhão de luz projetou frase "Não vai ter golpe" no Museu da República
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Protesto em apoio ao governo Dilma na Esplanada dos Ministérios: canhão de luz projetou frase "Não vai ter golpe" no Museu da República (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2016 às 21h00.

Os manifestantes que participam de ato contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocuparam todas as faixas do Eixo Monumental, na Esplanada dos Ministérios, no centro de Brasília. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, mais de 4 mil pessoas participam do ato.

Com gritos de ordem e críticas ao juiz Sérgio Moro, aos partidos de oposição e ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os manifestantes marcham em direção ao Congresso Nacional. Muitos já estão no gramado em frente à sede do Legislativo.

Antes, por cerca de duas horas, eles ficaram concentrados em frente ao Museu da República, onde foi projetada a frase "Não vai ter golpe!!!". A máquina de laser usada para a projeção estava em um carro de som. À medida que o carro andava, a frase ia sendo projetada em outros prédios da Esplanada.

Os manifestantes, em sua maioria vestidos com camisas vermelhas, exibem cartazes em favor do governo, bandeiras do Brasil, do PT e do MST, aos gritos de "não vai ter golpe", em referência ao processo de impedimento da presidente Dilma.

Cerca de 2 mil policiais acompanham a manifestação. Uma barreira foi montada em frente ao Congresso Nacional.

O ato é organizado pela Frente Brasil Popular, organização que reúne partidos políticos e mais de 60 entidades, como a Central Única dos trabalhadores (CUT), e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Segundo os organizadores, depois do ato em frente ao Congresso, os manifestantes irão para frente do Palácio do Planalto, sede do governo federal.

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