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Brasil inclui Irã em lista de restrições para entrada por coronavírus

Nova portaria não incluiu restrição para voos dos Estados Unidos, país que tem registrado aumento no número de casos de coronavírus

Coronavírus: Brasil tem 34 mortes e 1.891 casos confirmados (Roosevelt Cassio/Reuters)

Coronavírus: Brasil tem 34 mortes e 1.891 casos confirmados (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de março de 2020 às 11h01.

Última atualização em 24 de março de 2020 às 17h22.

O governo brasileiro incluiu o Irã na lista de restrições para entrada por 30 dias por via aérea no Brasil por causa da pandemia de coronavírus e esclareceu em portaria publicada na noite de segunda-feira que as restrições se aplicam a cidadãos de quaisquer nacionalidades que venham dos países que estão na lista.

Além disso, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a portaria também desembaraça a burocracia para cidadãos que precisam entrar no território brasileiro para retornarem a seus países de origem.

A nova portaria não incluiu uma restrição para voos vindos dos Estados Unidos, país que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem registrado aumento acelerado no número de casos de Covid-19, doença provocado pelo coronavírus.

Na semana passada, o governo do presidente Jair Bolsonaro, um aliado dos EUA e declarado admirador do presidente norte-americano, Donald Trump, editou portaria que proibia a entrada no país por via aérea de estrangeiros vindos de 12 blocos e países, incluindo toda a União Europeia, a China e o Japão, mas deixou de fora os Estados Unidos.

Também na semana passada, o governo brasileiro fechou por 15 dias as fronteiras terrestres com Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Paraguai, Peru e Suriname. No domingo, a fronteira com o Uruguai foi fechada por 30 dias.

Na segunda-feira, o Ministério da Saúde afirmou que o Brasil tem 1.891 novos casos de Covid-19 e que a doença matou 34 pessoas no país.

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