"Brasil é um país bizarro", diz técnico de francês derrotado
Além disso, atleta queixou-se das vaias dos brasileiros e se comparou com o corredor Jesse Owens
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2016 às 18h12.
A equipe francesa não digeriu bem a derrota de Renaud Lavillenie, que perdeu a medalha de ouro do salto com vara para o brasileiro Thiago Braz.
Primeiro, o atleta queixou-se das vaias dos brasileiros na competição desta terça-feira (16) e comparou a resposta dos torcedores do Engenhão aos alemães nazistas que vaiaram o corredor negro Jesse Owens em Berlim, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936.
Lavillenie se arrependeu de ter feito a comparação:
"Desculpem pela comparação ruim que eu fiz. Foi uma reação acalorada e eu percebi que estava errado. Desculpas a todos."
Depois, o técnico de Lavilleine fez declarações polêmicas sobre a vitória de Braz sobre o pupilo. Em entrevista ao jornal francês Le Monde, Philippe dÉncausse parecia duvidar do feito de Braz.
"É um país bizarro", disse, "admirado", o treinador.
O próprio jornal atribuiu o ouro do brasileiro à possibilidade de intervenção de "forças místicas, talvez do candomblé".
ATUALIZAÇÃO:
Foi o Le Monde que fez citação a "forças místicas" e "candomblé" e não o treinador.
A equipe francesa não digeriu bem a derrota de Renaud Lavillenie, que perdeu a medalha de ouro do salto com vara para o brasileiro Thiago Braz.
Primeiro, o atleta queixou-se das vaias dos brasileiros na competição desta terça-feira (16) e comparou a resposta dos torcedores do Engenhão aos alemães nazistas que vaiaram o corredor negro Jesse Owens em Berlim, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936.
Lavillenie se arrependeu de ter feito a comparação:
"Desculpem pela comparação ruim que eu fiz. Foi uma reação acalorada e eu percebi que estava errado. Desculpas a todos."
Depois, o técnico de Lavilleine fez declarações polêmicas sobre a vitória de Braz sobre o pupilo. Em entrevista ao jornal francês Le Monde, Philippe dÉncausse parecia duvidar do feito de Braz.
"É um país bizarro", disse, "admirado", o treinador.
O próprio jornal atribuiu o ouro do brasileiro à possibilidade de intervenção de "forças místicas, talvez do candomblé".
ATUALIZAÇÃO:
Foi o Le Monde que fez citação a "forças místicas" e "candomblé" e não o treinador.