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Bombeiros do Rio são acusados de receber propina por alvarás

Entre os empreendimentos liberados para funcionar mesmo sem cumprir os requisitos estão locais de diversões que reúnem grande público, inclusive um estádio

Rio: além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos 67 mandados de busca e apreensão (Rodrigo Soldon/Flickr)
AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 08h28.

Agentes da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem hoje (12) 38 mandados de prisão preventiva contra acusados de fraudes na inspeção de estabelecimentos comerciais pelo Corpo de Bombeiros . Segundo a Secretaria Estadual de Segurança, os bombeiros recebiam propina para liberar o funcionamento desses locais.

Os bombeiros precisam inspecionar e liberar o funcionamento dos estabelecimentos, depois de avaliar os riscos de incêndio e acidentes. Mas, segundo a secretaria, os acusados usavam seus cargos dentro da corporação para negociar propina com os empresários e liberar o funcionamento, mesmo que o local não cumprisse os requisitos de segurança.

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Entre os empreendimentos liberados para funcionar mesmo sem o cumprimento dos requisitos estão locais de diversões que reúnem grande público, inclusive um estádio de futebol.

Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos 67 mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, quartéis do Corpo de Bombeiros e sedes de empresas.

O esquema de corrupção funcionava no setor de engenharia de diversos grupamentos militares, principalmente nos quartéis de Nova Iguaçu (4º GBM) e de Duque de Caxias (14º GBM) e no Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (GOPP).

Entre os mandados de prisão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, estão os de dois assessores especiais do comandante-geral do CBMERJ, dos comandantes da Baixada Fluminense, de Nova Iguaçu, do Irajá, (ex-comandante de Duque de Caxias), GOPP, de Copacabana, Campinho, Jacarepaguá, do Destacamento de Paracambi e de sete coronéis da reserva.

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