Brasil

Bolsonaro não se queixa mais de dor, informa porta-voz da Presidência

Equipe médica retirou a sonda nasogástrica e reintroduziu a dieta líquida para o presidente

Bolsonaro no hospital (Twitter/Reprodução)

Bolsonaro no hospital (Twitter/Reprodução)

R

Reuters

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 11h28.

Última atualização em 13 de setembro de 2019 às 21h42.

O presidente Jair Bolsonaro não reclama mais de dor, segundo comunicado enviado na noite desta sexta-feira, 13, pela assessoria do Planalto com informações atribuídas ao porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. O comunicado diz ainda que Bolsonaro caminhou mais de 2 km andando pelos corredores do hospital, fez fisioterapia respiratória e ingeriu mais de 650 ml de chá ao longo do dia.

"Ele está se sentindo bem e não registra queixas de dor", diz o texto. De acordo com boletim médico divulgado nesta manhã pelo Hospital Vila Nova Star - onde Bolsonaro se recupera de uma cirurgia realizada no domingo, 8, para correção de uma hérnia incisional -, foi retirada a sonda nasogástrica que havia sido colocada na terça-feira. O presidente, no entanto, também continua recebendo alimentação diretamente na veia.

 

Além da retirada da sonda, o presidente também teve reintroduzida uma dieta líquida, que havia sido suspensa quando da introdução da sonda, mas a alimentação endovenosa será mantida em paralelo enquanto se avalia a evolução do presidente, disse o médico Antônio Macedo, cirurgião que operou Bolsonaro no domingo, em entrevista coletiva no hospital ao lado do porta-voz.

Segundo o médico, o presidente poderá receber alta e voltar de São Paulo para Brasília dentro de três a quatro dias, quando não necessitar mais da dieta parenteral (endovenosa).

"Alta quando ele estiver sem a necessidade da parenteral e alimentando-se bem com a dieta líquida, que deve ocorrer nos próximos dias, daqui a uns três, quatro dias deve estar ocorrendo, mas cada momento é um momento especial que tem de ser avaliado, pensado, examinado", afirmou.

O porta-voz da Presidência acrescentou que permanece em vigor o planejamento para a viagem de Bolsonaro a Nova York em 22 de setembro para participar da Assembleia Geral da ONU no dia 24, apesar de o período de afastamento de Bolsonaro da Presidência ter sido prorrogado na véspera por mais 4 dias por decisão médica.

Inicialmente, o presidente retomaria o exercício do cargo nesta sexta-feira. O vice-presidente Hamilton Mourão está exercendo interinamente a Presidência.

"O planejamento para Nova York permanece e pouco a pouco, quando nós nos aproximarmos da decolagem, do momento da viagem... nós iremos definindo esse planejamento. Sendo pragmático: o planejamento permanece, nós iremos a Nova York no dia 22 e o presidente discursará no dia 24 na Assembleia das Nações Unidas", afirmou o porta-voz.

A cirurgia de domingo foi a quarta que Bolsonaro precisou ser submetido na região abdominal em função de uma facada que levou em setembro de 2018, durante evento da campanha eleitoral na cidade mineira de Juiz de Fora.

( Com Reuters e Estadão Conteúdo)

Acompanhe tudo sobre:Governo BolsonaroJair BolsonaroMédicosONU

Mais de Brasil

Avião cai em avenida principal de Gramado, na Serra Gaúcha

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'