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Bolsonaro escolhe general como novo porta-voz do governo

O nomeado foi o general Otávio Santana do Rêgo Barro, que tem experiência em comunicação social, afirma TV

Jair Bolsonaro: ministros já defendiam a escolha de um novo porta voz, já que o entendimento é de que o presidente não poderia conceder entrevistas de forma improvisada (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: ministros já defendiam a escolha de um novo porta voz, já que o entendimento é de que o presidente não poderia conceder entrevistas de forma improvisada (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2019 às 19h46.

Última atualização em 14 de janeiro de 2019 às 20h33.

O presidente Jair Bolsonaro escolheu o general Otávio Santana do Rêgo Barros para porta-voz da Presidência da República. A informação foi confirmada hoje (14) pela Secretaria de Governo.

Até a escolha de Bolsonaro, o general era o chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, cargo que ocupava desde 2014. Como chefe do centro, Rêgo Barros era um dos principais assessores do então comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, que deixou o posto na semana passada e vai integrar a equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a convite do presidente.

Foi assessor da extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), onde participou da organização do livro Desafios Estratégicos para a Segurança e Defesa Cibernética. Atuou na Cooperação Militar Brasileira no Paraguai e na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti.

Entre as missões como oficial general, Rêgo Barros comandou a força de pacificação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, e a segurança da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Natural de Recife, o porta-voz da Presidência tem 58 anos e ingressou na carreira militar em 1975, como aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército.

Ministros já defendiam a escolha de um novo porta-voz, já que o entendimento é de que o presidente não poderia conceder entrevistas de forma improvisada, como vinha acontecendo desde a posse. Pelo menos três declarações do presidente provocaram reações no mercado e surpreenderam os próprios nomeados por Bolsonaro: a redução de idade mínima para a reforma da Previdência, a elevação do Imposto sobre as Operações Financeiras (IOF) e a redução na alíquota do Imposto de Renda.

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