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Bolsonaro diz que discutirá mudanças no teto de gastos depois das eleições

Bolsonaro destacou, no entanto, que qualquer mudança precisa ser feita "com responsabilidade"

Bolsonaro: presidente acredita que mudanças na âncora fiscal podem ser discutidas após as eleições (Alan Santos/PR/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2022 às 13h45.

Após reclamar, mais uma vez, das amarras do teto de gastos, o presidente da República, Jair Bolsonaro, avaliou nesta terça-feira, 7, que mudanças na âncora fiscal podem ser discutidas após as eleições.

"Algumas coisas você pode mexer no teto de gastos como já há propostas pela equipe do Paulo Guedes. Mas a gente vai deixar para discutir isso depois das eleições mudança no teto. Você poderia tirar alguma coisa dos gastos obrigatórios? Poderia", afirmou em entrevista ao SBT News.

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E sinalizou: "Nós tivemos excesso de arrecadação no ano passado em 300 bilhões de reais. Não fizemos nada com esse recurso, foi para abater dívida interna nossa. Uma coisa ou outra você poderia mexer."

Bolsonaro destacou, no entanto, que qualquer mudança precisa ser feita "com responsabilidade".

Auxílio Brasil

O presidente da República declarou ainda que o Auxílio Brasil será mantido em R$ 400 até dezembro, mas pode ter o valor alterado no ano que vem. "Tem um limite, até pela lei eleitoral. O Auxílio Brasil fica em R$ 400 até dezembro e no ano que vem é possível mexer nesse valor", afirmou.

O governo, no entanto, considerou elevar o benefício ainda neste ano mediante a edição de um decreto de calamidade pública, o que ainda não foi descartado pelo presidente.

(Estadão Conteúdo)

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