Brasil

Bolsonaro condena prisão de vice-presidente do Parlamento venezuelano

Zambrano é considerado o número 2 do auto-proclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó

Jair Bolsonaro e Juan Guaidó: presidente brasileiro tuitou que o Brasil "condena com veemência a prisão ilegal e arbitrária do vice-presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, Edgar Zambrano" (-/AFP)

Jair Bolsonaro e Juan Guaidó: presidente brasileiro tuitou que o Brasil "condena com veemência a prisão ilegal e arbitrária do vice-presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, Edgar Zambrano" (-/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de maio de 2019 às 06h15.

O presidente Jair Bolsonaro publicou na noite desta quinta-feira (9) em sua conta no Twitter uma mensagem dizendo que o Brasil "condena com veemência a prisão ilegal e arbitrária do vice-presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, Edgar Zambrano", assim como as detenções de todos os demais presos políticos feitas pelo regime do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Zambrano é considerado o número 2 do auto-proclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó.

Na noite de ontem (8), o vice-presidente da Assembléia Nacional da Venezuela foi preso por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência da Venezuela (Sebin, serviços secretos). O anúncio foi feito pelo próprio Zambrano por meio de sua conta no Twitter. Ele disse que foi surpreendido pelo Sebin e, como se negou a sair do carro, os agentes usaram um guincho para transportá-lo, de maneira forçada, diretamente à prisão.

Nesta terça-feira, o Grupo de Lima, formado pelos governos da Argentina, do Brasil, Canadá, Chile, da Colômbia, Costa Rica, Guatemala, de Honduras, do Panamá, Paraguai, Peru e da Venezuela, expressou, em nota, sua rejeição à prisão de Zambrano. O Grupo de Lima rejeitou também a decisão, que qualificou de "ilegítima" e "arbitrária", da Assembleia Nacional Constituinte, de retirar a imunidade parlamentar de todos os membros da Assembleia Nacional da Venezuela.

* Com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal)

Acompanhe tudo sobre:Jair BolsonaroJuan GuaidóVenezuela

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP