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Blatter: Copa no Brasil funciona e está no bom caminho

Segundo o presidente da Fifa, não é mais necessário chamar a atenção dos brasileiros


	O presidente da Fifa, Joseph Blatter: "as pessoas trabalham muito, vai custar mais do que o previsto, mas será concluído"
 (Fabrice Coffrini/AFP)

O presidente da Fifa, Joseph Blatter: "as pessoas trabalham muito, vai custar mais do que o previsto, mas será concluído" (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 13h52.

Zurique - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse em uma entrevista exclusiva à AFP que a preparação da Copa do Mundo de 2014 "funciona" e que não é mais necessário chamar a atenção dos brasileiros, deixando para trás as críticas sobre o atraso nas obras.

"Aos brasileiros já não chamamos a atenção, não, funciona. O que mudou foi a entrada de um membro do governo no comitê local (de organização)", declarou Blatter.

"Não se pode organizar um Mundial sem representantes do governo para a segurança, as telecomunicações, os satélites, as infraestruturas, as estradas, os trens, os aviões. Mas até o momento o comitê de organização havia dito 'não'", explicou.

"Tudo funciona, vi o relatório técnico: não há nada em vermelho, há pouco em amarelo, muito verde. Entenderam que tinham que acelerar", afirmou Blatter, antes de advertir, no entanto, que o Brasil terá "problemas internos".

"As pessoas trabalham muito, vai custar mais do que o previsto, mas será concluído", destacou o principal dirigente do futebol mundial, antes de exclamar: "Imaginam? A Copa do Mundo no Brasil!".

"Infelizmente, não teremos ingressos para todos", advertiu Blatter.

"Romário (campeão do mundo com o Brasil em 1994 e atual deputado federal) queria que todos os brasileiros tivessem a oportunidade de ter um ingresso, mas há 200 milhões de habitantes no Brasil e três milhões de entradas. Foi necessário colocar as coisas em seu lugar", completou.

"Romário compreendeu que os milhões de ingressos também são para toda a família do futebol (todos os países), é uma questão de solidariedade".

"Para fazer o Brasil, sexta potência econômica do mundo, entender esta solidariedade não é fácil, mas tudo ficará bem. Imaginem, o país do futebol, é maravilhoso, todos os que adoram o futebol querem viajar", concluiu.

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