Beto diz que PSB vai manter diálogo com Marina
Deputado federal evitou sinalizar se os dois grupos, PSB e Rede Sustentabilidade, podem se unir em uma possível aliança política para 2018
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 15h36.
Porto Alegre - O deputado federal Beto Albuquerque voltou a dizer que o PSB vê com naturalidade a intenção de Marina Silva de retomar o processo de criação da Rede Sustentabilidade, mas evitou sinalizar se os dois grupos podem se unir em uma possível aliança política para 2018.
"O tempo de sair (do PSB) é dela, não temos problema com relação a isso", falou.
"A opinião da Marina sobre o governo federal é importante, ela também é uma voz de oposição independente, estando na Rede ou no PSB. Vamos manter um diálogo, mas, se o caminho será o mesmo lá na frente, ainda não dá para afirmar."
Ele também brincou ao dizer que estaria honrado em ser um "filiado honorário" da Rede, como sugeriu Marina recentemente, mas que só concorre, para valer, pelo PSB.
Beto, que deixará o Congresso em janeiro, convocou a imprensa na tarde desta segunda-feira na capital gaúcha para anunciar que não participará diretamente do governo de José Ivo Sartori (PMDB) no Rio Grande do Sul, como chegou a ser cogitado nos bastidores de ambos os partidos.
De acordo com o deputado, sua decisão se baseia na certeza de que sua prioridade, neste momento, é fazer oposição ao governo de Dilma Rousseff em Brasília, mesmo sem mandato.
"Embora não tenha mais posto e cargo, continuarei sendo um militante partidário em nível nacional", disse o gaúcho, que é vice-presidente nacional do PSB.
Na entrevista coletiva, Beto ainda afirmou que aproveitará o ano de 2015 para estudar inglês e fazer um MBA em administração pública.
Além disso, estará à frente - junto com o presidente do partido, Carlos Siqueira, e com governador do Espírito Santo, Renato Casagrande -, de uma equipe de trabalho que irá preparar o PSB para as eleições municipais de 2016.
"Temos pelo menos dez capitais brasileiras onde podemos disputar a eleição com chance de vitória em 2016", disse.
Segundo ele, o PSB tentará apresentar candidaturas no maior número possível de cidades para aumentar a base política do partido e chegar a 2018 novamente em condições de disputar a eleição presidencial.
Embora tenha deixado claro que sua prioridade, no momento, é o cenário político nacional, Beto não descartou concorrer ao governo gaúcho em 2018. "Acho que me sentiria confortável, sim."
Porto Alegre - O deputado federal Beto Albuquerque voltou a dizer que o PSB vê com naturalidade a intenção de Marina Silva de retomar o processo de criação da Rede Sustentabilidade, mas evitou sinalizar se os dois grupos podem se unir em uma possível aliança política para 2018.
"O tempo de sair (do PSB) é dela, não temos problema com relação a isso", falou.
"A opinião da Marina sobre o governo federal é importante, ela também é uma voz de oposição independente, estando na Rede ou no PSB. Vamos manter um diálogo, mas, se o caminho será o mesmo lá na frente, ainda não dá para afirmar."
Ele também brincou ao dizer que estaria honrado em ser um "filiado honorário" da Rede, como sugeriu Marina recentemente, mas que só concorre, para valer, pelo PSB.
Beto, que deixará o Congresso em janeiro, convocou a imprensa na tarde desta segunda-feira na capital gaúcha para anunciar que não participará diretamente do governo de José Ivo Sartori (PMDB) no Rio Grande do Sul, como chegou a ser cogitado nos bastidores de ambos os partidos.
De acordo com o deputado, sua decisão se baseia na certeza de que sua prioridade, neste momento, é fazer oposição ao governo de Dilma Rousseff em Brasília, mesmo sem mandato.
"Embora não tenha mais posto e cargo, continuarei sendo um militante partidário em nível nacional", disse o gaúcho, que é vice-presidente nacional do PSB.
Na entrevista coletiva, Beto ainda afirmou que aproveitará o ano de 2015 para estudar inglês e fazer um MBA em administração pública.
Além disso, estará à frente - junto com o presidente do partido, Carlos Siqueira, e com governador do Espírito Santo, Renato Casagrande -, de uma equipe de trabalho que irá preparar o PSB para as eleições municipais de 2016.
"Temos pelo menos dez capitais brasileiras onde podemos disputar a eleição com chance de vitória em 2016", disse.
Segundo ele, o PSB tentará apresentar candidaturas no maior número possível de cidades para aumentar a base política do partido e chegar a 2018 novamente em condições de disputar a eleição presidencial.
Embora tenha deixado claro que sua prioridade, no momento, é o cenário político nacional, Beto não descartou concorrer ao governo gaúcho em 2018. "Acho que me sentiria confortável, sim."