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BCE agirá se riscos se fortalecerem, diz Draghi

Presidente do BCE não sinalizou se haverá corte na taxa de juros na próxima reunião de política monetária

BCE: presidente acrescentou que as medidas serão adotadas mesmo que apenas a ameaça de risco aumente. (Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2014 às 09h39.

Sydney - O Banco Central Europeu (BCE) está preparado para tomar medidas para combater os riscos econômicos caso eles se materializem, afirmou o presidente da instituição, Mario Draghi, em entrevista após a reunião das 20 maiores economias do mundo, o G-20. Ele acrescentou que as medidas serão adotadas mesmo que apenas a ameaça de risco aumente.

"Mesmo que as expectativas de inflação no médio prazo permaneçam firmemente ancoradas em 2%, a baixa inflação aumenta as chances de crescimento negativo e o Conselho do BCE está disposto e pronto para agir se esses riscos se fortalecerem ou se concretizarem", explicou Draghi.

O presidente do BCE não sinalizou se haverá corte na taxa de juros na próxima reunião de política monetária. "Até a próxima reunião do BCE, teremos uma série de informações para decidir se vamos agir ou não".

Draghi negou mais uma vez os temores sobre uma possível deflação na zona do euro. "A taxa de inflação não é muito menor do que a dos Estados Unidos, onde a recuperação é muito mais avançada do que na zona do euro", afirmou Draghi.

Para reforçar que a recuperação está se configurando, Draghi citou o fato de o crescimento da economia da zona do euro ter sido positivo pelo terceiro trimestre seguido entre outubro e dezembro. "A recuperação ainda é modesta, frágil e desigual, em função de níveis de atividade muito baixos. Em outras palavras, vemos progresso, mas ainda vemos riscos de deterioração", explicou o presidente do BCE. Fonte: Market News International.

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"Mesmo que as expectativas de inflação no médio prazo permaneçam firmemente ancoradas em 2%, a baixa inflação aumenta as chances de crescimento negativo e o Conselho do BCE está disposto e pronto para agir se esses riscos se fortalecerem ou se concretizarem", explicou Draghi.

O presidente do BCE não sinalizou se haverá corte na taxa de juros na próxima reunião de política monetária. "Até a próxima reunião do BCE, teremos uma série de informações para decidir se vamos agir ou não".

Draghi negou mais uma vez os temores sobre uma possível deflação na zona do euro. "A taxa de inflação não é muito menor do que a dos Estados Unidos, onde a recuperação é muito mais avançada do que na zona do euro", afirmou Draghi.

Para reforçar que a recuperação está se configurando, Draghi citou o fato de o crescimento da economia da zona do euro ter sido positivo pelo terceiro trimestre seguido entre outubro e dezembro. "A recuperação ainda é modesta, frágil e desigual, em função de níveis de atividade muito baixos. Em outras palavras, vemos progresso, mas ainda vemos riscos de deterioração", explicou o presidente do BCE. Fonte: Market News International.

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