Autoridades negociam com detentos envolvidos em motim
Os 90 detentos envolvidos no motim continuam sem luz e não se alimentam desde a manhã de quinta-feira (21)
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 12h46.
Brasília – As autoridades de segurança pública de Minas Gerais retomaram por volta das 10h de hoje (22) as negociações com os detentos do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Social, mais cedo, alguns policiais conversaram informalmente com os presos, que fazem uma rebelião desde as 9h de ontem (21), no pavilhão 1 do complexo. O órgão, no entanto, não informou quais são as reivindicações dos detentos.
As negociações, que haviam sido paralisadas no início desta madrugada, são conduzidas pela Polícia Militar em conjunto com o Comando de Operações Especiais (Cope) do sistema prisional mineiro.
Os 90 detentos envolvidos no motim continuam sem luz e não se alimentam desde a manhã de quinta-feira (21). Uma professora e um agente penitenciário são mantidos reféns.
Um gabinete de crise, com autoridades da Subsecretaria de Administração Prisional, da Polícia Militar e da Polícia Civil, foi montado no local e 210 militares e 30 agentes penitenciários do Comando de Operações Especiais (Cope) foram mobilizados.
A secretaria informou que o movimento está sendo liderado por Daniel Augusto Cypriano, 29 anos, conhecido pelos apelidos Carioca e Snap. Ele tem seis condenações: cinco por roubo e uma por homicídio. Ele é natural de Conselheiro Pena (MG) e cumpre pena na Nelson Hungria desde 2011.
O Complexo Penitenciário Nelson Hungria tem capacidade para 1.664 presos, mas estão detidos no local 1.970. Entre eles, o ex-goleiro do Flamengo Bruno que está em outra em outra ala.
A polícia mineira também investiga se o incêndio em um ônibus, no fim da noite de ontem (21), no Anel Rodoviário, na região noroeste de Belo Horizonte, teria ligação com a rebelião.
Policiais do 34º Batalhão, responsável pela área, informaram que dois criminosos entraram no coletivo, mandaram o motorista, o cobrador e os passageiros descerem. Em seguida, jogaram combustível e atearam fogo no veículo, que ficou totalmente queimado. Um carro estacionado próximo ao local também foi atingido pelas chamas.
Ainda segundo policiais do batalhão, os homens deixaram no local um bilhete com a seguinte frase: “retaliação ao sistema”.
Brasília – As autoridades de segurança pública de Minas Gerais retomaram por volta das 10h de hoje (22) as negociações com os detentos do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Social, mais cedo, alguns policiais conversaram informalmente com os presos, que fazem uma rebelião desde as 9h de ontem (21), no pavilhão 1 do complexo. O órgão, no entanto, não informou quais são as reivindicações dos detentos.
As negociações, que haviam sido paralisadas no início desta madrugada, são conduzidas pela Polícia Militar em conjunto com o Comando de Operações Especiais (Cope) do sistema prisional mineiro.
Os 90 detentos envolvidos no motim continuam sem luz e não se alimentam desde a manhã de quinta-feira (21). Uma professora e um agente penitenciário são mantidos reféns.
Um gabinete de crise, com autoridades da Subsecretaria de Administração Prisional, da Polícia Militar e da Polícia Civil, foi montado no local e 210 militares e 30 agentes penitenciários do Comando de Operações Especiais (Cope) foram mobilizados.
A secretaria informou que o movimento está sendo liderado por Daniel Augusto Cypriano, 29 anos, conhecido pelos apelidos Carioca e Snap. Ele tem seis condenações: cinco por roubo e uma por homicídio. Ele é natural de Conselheiro Pena (MG) e cumpre pena na Nelson Hungria desde 2011.
O Complexo Penitenciário Nelson Hungria tem capacidade para 1.664 presos, mas estão detidos no local 1.970. Entre eles, o ex-goleiro do Flamengo Bruno que está em outra em outra ala.
A polícia mineira também investiga se o incêndio em um ônibus, no fim da noite de ontem (21), no Anel Rodoviário, na região noroeste de Belo Horizonte, teria ligação com a rebelião.
Policiais do 34º Batalhão, responsável pela área, informaram que dois criminosos entraram no coletivo, mandaram o motorista, o cobrador e os passageiros descerem. Em seguida, jogaram combustível e atearam fogo no veículo, que ficou totalmente queimado. Um carro estacionado próximo ao local também foi atingido pelas chamas.
Ainda segundo policiais do batalhão, os homens deixaram no local um bilhete com a seguinte frase: “retaliação ao sistema”.