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Atos pró-Bolsonaro; Atos por um novo Brexit e mais...

No sábado, centenas de milhares de pessoas favoráveis à União Europeia marcharam pelas ruas de Londres (Clodagh Kilcoyne/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2018 às 07h03.

Última atualização em 22 de outubro de 2018 às 07h28.

Sigilo decretado

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, informou que foi decretado o sigilo no inquérito instaurado pela Polícia Federal para investigar o disparo de mensagens pelo WhatsApp referentes aos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). O inquérito foi instaurado ontem, atendendo ao pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para apurar eventual utilização de um esquema profissional por parte das campanhas, para propagar notícias falsas. Jungmann também deu um alerta a quem propaga as chamadas fake news. “Não há anonimato na internet. A Polícia Federal tem tecnologia, recursos humanos e capacidade para chegar até eles (a quem propaga notícia falsa) no Brasil ou no mundo”, disse o ministro que participa neste domingo de entrevista coletiva na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Manifestações pró-Bolsonaro

O militar reformado e candidato à presidência Jair Bolsonaro recebeu neste domingo uma amostra robusta de apoio popular, a uma semana do segundo turno presidencial, que, segundo as pesquisas de intenção de voto, dará a ele uma vitória inédita da extrema direita no Brasil. Seus apoiadores se mobilizaram em várias partes do país, embora a maior concentração tenha sido na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, onde as palavras de ordem em defesa de sua candidatura se alternaram com as de repúdio à esquerda, a violência e a corrupção. Bandeiras do Brasil tremulavam enquanto a multidão saudava com cantos e danças sua provável vitória.

Por um novo Brexit

Centenas de milhares de pessoas favoráveis à União Europeia marcharam pelas ruas de Londres no sábado na maior manifestação até agora para pedir que o governo britânico promova mais uma consulta pública sobre os termos do Brexit. Os manifestantes levaram as bandeiras azuis e douradas da UE e faixas com a frase “Bollocks to Brexit” (algo como “dane-se o Brexit”) sob o céu ensolarado da capital inglesa, pedindo mais um referendo sobre o eventual acordo sobre como o Reino Unido deixará o maior bloco comercial do mundo. A manifestação aconteceu depois de mais uma semana tumultuada para a primeira-ministra, Theresa May, que ainda não conseguiu chegar ao tal acordo de divórcio com os líderes da UE em Bruxelas, e ainda enfureceu os membros de seu próprio partido ao fazer novas concessões nas negociações.

Russo critica Trump

Autoridades russas criticaram intenção do presidente norte-americano Donald Trump de retirar os Estados Unidos do tratado de controle de armas nucleares com a Rússia. O vice-ministro de Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse à agência de notícias estatal Tass neste domingo que abandonar o tratado seria “um passo muito perigoso. Para Ryabkov, a ação de Trump “causará a mais séria condenação de todos os membros da comunidade internacional que estão comprometidos com a segurança e com a estabilidade”. “Condenamos as continuadas tentativas de obter concessões por parte da Rússia por meio de chantagem, ainda mais num assunto com importância para segurança internacional, segurança de armas nucleares e para manutenção de estabilidade estratégica”, acrescentou.

Revisão em acordo de paz

O Rei da Jordânia, Abdullah II, afirmou neste domingo que decidiu renovar parte do acordo de paz de seu país com Israel. Abdullah divulgou um comunicado afirmando que tem a intenção de abandonar um dos dois anexos do acordo de paz de 1994 que permitiu a Israel o arrendamento dos territórios de Baqura e Al-Ghamr por 25 anos. O arrendamento expira no ano que vem e o prazo para renovação é quinta-feira. Os territórios foram ocupados por fazendeiros judeus no início do século passado mas depois se tornaram parte da Jordânia, depois que o reino conquistou independência em 1946. Baqura foi capturada por Israel em 1950. Ghamr foi tomada em 1967.

O custo da inundação

As inundações que atingiram na semana passada ao departamento de Aude, no sul da França, e que causaram 14 vítimas mortais, geraram danos materiais avaliados em aproximadamente 200 milhões de euros, declarou neste domingo o ministro da Economia do país, Bruno Le Maire. “São danos muito grandes, sobretudo para os imóveis e os veículos”, afirmou o ministro à emissora de televisão “France 3”.Le Maire afirmou ter pedido às companhias de seguros que se comprometam a reembolsar os danos “o mais rápido possível”. As inundações aconteceram na madrugada da última segunda-feira, quando caíram mais de 300 litros de chuva por metro quadrado em alguns pontos, o que provocou uma enxurrada que arrastou veículos e inundou várias casas.

Trem mata 18 em Taiwan

Ao menos 18 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas neste domingo no descarrilamento de um trem em uma zona turística do noroeste de Taiwan, anunciaram as autoridades, em um balanço atualizado. As imagens do acidente mostram que o trem Puyuma Express descarrilou completamente e ficou atravessado na linha férrea. Os oito vagões da composição descarrilaram e cinco viraram, informou a Administração de Ferrovias de Taiwan, segundo a qual 366 pessoas viajavam no trem. Os serviços de emergência informaram que 168 pessoas ficaram feridas no acidente, que aconteceu às 16H50 locais (5H50 de Brasília).

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