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Atirador nos EUA; Todos contra Trump…

Mortos em aeroporto Um atirador deixou cinco pessoas mortas e feriu outras oito no aeroporto de Fort Lauderdale, um importante hub de voos internacionais. Segundo o canal CNN, o atirador foi detido pela polícia e, até agora, a motivação do ataque não foi revelada. Por causa dos tiros nas esteiras de bagagem, a área de desembarque […]

ATAQUE NO AEROPORTO DE FORT LAUDERDALE: passageiros foram retirados do terminal e enviados para a pista / Zachary Fagenson/ Reuters

ATAQUE NO AEROPORTO DE FORT LAUDERDALE: passageiros foram retirados do terminal e enviados para a pista / Zachary Fagenson/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 18h04.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h32.

Mortos em aeroporto

Um atirador deixou cinco pessoas mortas e feriu outras oito no aeroporto de Fort Lauderdale, um importante hub de voos internacionais. Segundo o canal CNN, o atirador foi detido pela polícia e, até agora, a motivação do ataque não foi revelada. Por causa dos tiros nas esteiras de bagagem, a área de desembarque do Terminal 2 — o aeroporto possui quatro terminais — foi esvaziada. Os passageiros foram removidos para a pista de pousos. Todas as operações fora suspensas. Os voos que tinham como destino Fort Lauderdale tiveram de voltar para sua origem ou pousar em outro aeroporto. Em 2016, 2,5 milhões de pessoas passaram pelo aeroporto. O presidente eleito americano, Donald Trump, tuitou afirmando que está acompanhando a situação.

Retirada russa

A Rússia anunciou nesta sexta-feira que começará a diminuir sua presença militar na Síria. A primeira medida será a volta do porta-aviões Almirante Kuznetsov — o único das forças russas — para sua base no Mar Báltico. O navio dava suporte aos ataques aéreos contra rebeldes, terroristas e população civil. A retirada acontece depois da tomada de Alepo, no início do mês de dezembro, e do cessar-fogo do último dia 30. Além do porta-aviões, está programado o retorno do cruzador Pedro, o Grande e do destroier Severomorsk.

Agora é oficial

O Congresso americano diplomou Donald Trump nesta sexta-feira como o presidente eleito dos Estados Unidos. A sessão ratificou o Colégio Eleitoral em dezembro. Com isso, Trump terminou oficialmente com 304 votos eleitorais, ante 227 de Hillary — eram necessários 270. A sessão foi comandada pelo vice-presidente Joe Biden, que declarou: “Agora acabou”. Na noite de ontem, Biden, em entrevista ao canal PBS, cobrou de Trump uma postura compatível com o cargo. “Cresça, Donald. É hora de ser adulto”, afirmou.

Trump contra a parede

Os responsáveis pelos órgãos de inteligência dos Estados Unidos, como FBI, CIA e NSA, decidiram enviar nesta sexta-feira um relatório completo ao presidente eleito americano, Donald Trump, sobre como a Rússia interferiu nas eleições de 2016. Trump, mesmo sem ter lido os relatórios, afirma que as agências de inteligência estão erradas sobre a atuação russa. Segundo ele, “o foco no envolvimento da Rússia é uma caça às bruxas política dos adversários que perderam a eleição”. É esperado que um relatório com informações não sigilosas sobre o envolvimento russo também seja divulgado para a imprensa.

Trump admite possibilidade

Depois de uma reunião nesta sexta-feira com agências de inteligência e representantes do Comitê Democrata, o presidente eleito Donald Trump admitiu que há a possibilidade de os russos terem mesmo hackeado alvos americanos durante as eleições. Apesar de ter dado o braço a torcer, Trump afirmou que os hacks não afetaram o resultado das eleições. Trump passou os últimos meses negando que a acusação pudesse ser verdade e fazendo pouco caso das agências e dos investigadores do caso. A reunião aconteceu no One World Trade Center em Nova York e durou 2 horas.

Alerta chinês

Segundo o jornal Financial Times, membros do governo chinês já avisaram o governo americano que estão prontos para retaliação caso Donald Trump crie tarifas contra a importação. Pena Pritzker, atual secretária do Comércio, afirmou em entrevista: “A liderança chinesa me disse: se vocês colocarem uma tarifa sobre nós, então faremos o mesmo contra vocês. Isso será ruim para ambos”. Trump argumenta que a competição injusta com os produtos chineses provocou a perda de milhares de empregos nos Estados Unidos.

Contra-ataque japonês 

O ministro da Fazenda do Japão rebateu a fala de Donald Trump sobre a Toyota — segundo o presidente eleito dos Estados Unidos, a montadora deverá pagar altos impostos na fronteira se seguir com o plano de abrir uma nova fábrica no México. Segundo Taro Aso, “a Toyota é uma grande empregadora nos Estados Unidos. É de se perguntar se o novo presidente americano sabe quantos veículos a Toyota fabrica nos Estados Unidos”. O ministro da Indústria e Comércio do Japão, Hiroshige Seko, afirmou que trabalhará para mostrar ao novo governo a contribuição do setor automotivo à economia americana. Outra voz contrária às declarações de Trump foi a do presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, que pediu por uma clareza das leis de importação nos Estados Unidos.

Morte da baleia

A baleia orca Tilikum morreu nesta sexta-feira após mais de 20 anos vivendo em um tanque no parque SeaWorld, em Orlando. O animal ficou famoso em 2010 ao matar um de seu adestradores. Em  2013, a história de Tilikum apareceu no premiado documentário Blackfish,  longa-metragem sobre os tratamentos recebidos pelas baleias utilizadas nos shows do SeaWorld.

 

 

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