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As frases que deram o que falar nesta semana - 24/02

Da aprovação de Moraes à nova crise no governo Temer: veja as frases que bombaram na semana

Talita Abrantes

Publicado em 24 de fevereiro de 2017 às 17h35.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 18h13.

São Paulo - A semana que começou cm uma vitória anunciada para o governo, com a aprovação de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF), termina com o presidente Michel Temer pressionado por todos os lados.

Em apenas dois dias, ele comprou uma briga com uma ala importante do PMDB ao indicar o deputado Osmar Serraglio para o Ministério da Justiça, ganhou uma baixa em sua equipe ministerial com a demissão do tucano José Serra e teve que encarar a acusação de que seu ex-assessor e amigo José Yunes teria servido de mula para Eliseu Padilha, o agora ministro licenciado da Casa Civil.

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Tudo isso acontece nas vésperas de semanas decisivas para o governo, que quer apressar a aprovação da Reforma da Previdência no Congresso e, provavelmente, terá que lidar em breve com uma eventual quebra de sigilo das delações dos executivos da Odebrecht.

Posso garantir a V. Exªs que, se aprovado for, atuarei com absoluta independência e absoluta imparcialidade. Não digo isso só da boca para fora."

Alexandre de Moraes, durante sabatina no Senado. em 21/01

A Lava Jato é uma conquista nacional. É e seguirá intocável"

Osmar Serraglio, novo ministro da Justiça. Em 24/02 para EXAME.com

 

Está tudo mal com o governo. Decidi deixar a base do governo, porque Temer não tem olhado para Minas Gerais. Estamos sendo preteridos pelo presidente."

Fábio Ramalho (PMDB-MG), vice-presidente da Câmara. Em 23/02 para EXAME.com

 

Venho solicitar minha exoneração do cargo de Ministro de Estado das Relações Exteriores. Faço-o com tristeza, mas em razão de problemas de saúde que são do conhecimento de Vossa Excelência, os quais me impedem de manter o ritmo de viagens internacionais inerentes à função de Chanceler."

José Serra (PSDB-SP), senador e ex-ministro das Relações Exteriores

 

O Padilha me ligou e me perguntou se eu poderia receber um documento que depois seria pego por outra pessoa. Eu disse que não teria problema."

José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República

 

Estou fazendo o que o Lula nunca fez: trabalhar."

João Doria, prefeito de São Paulo. Em 19/02

Atividade política, nunca vou deixar de fazer (...) Eu não afasto a possibilidade de eu me candidatar para esse tipo de cargo: senadora, deputada, esses cargos"

Dilma Rousseff, ex-presidente da República. Em 18/02 para a agência AFP
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