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Artistas do Municipal do Rio farão ato por valorização

Cerca de 400 devem participar de protesto que pede a valorização dos corpos artísticos fixo, realização de concursos e investimento no teatro

Policiais aguardam protesto no Theatro Municipal: "manifestação cultural em defesa do Theatro Municipal" está convocada para o meio-dia (Thomas Dreux/Arquivo Pessoal)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 18h18.

Rio - Testemunha de 13 protestos desde junho, a escadaria do Theatro Municipal do Rio será cenário nesta quarta-feira, 16, de uma manifestação dos funcionários da casa. Cerca de 400 devem participar, de acordo com os organizadores. Eles pedem a valorização dos corpos artísticos fixos (orquestra, balé e coro), a realização de concursos públicos nas áreas técnica, administrativa e artística (hoje, muitos postos são ocupados por terceirizados) e investimento na programação do teatro.

A "manifestação cultural em defesa do Theatro Municipal" está convocada para o meio-dia. Diferentemente dos atos que tomam o centro, os funcionários não são contra o governador Sérgio Cabral (PMDB): somente se opõem à gestão da presidente Carla Camurati na Fundação Theatro Municipal.

"Não queremos que seja um ataque ao governador, pois ele tem dado apoio ao teatro. Se percebermos algo nesse sentido, vamos avaliar. Nossa preocupação é ele sair do cargo no fim do ano (em favor do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, que deve concorrer ao posto em 2014)", disse a instrumentista Jesuina Passaroto. Músicos, cantores e bailarinos se sentem subutilizados. Reclamam do número baixo de óperas e balés e também das poucas récitas marcadas. Dizem que os eventos que ocupam o teatro mediante pagamento de aluguel têm privilégio na agenda em detrimento das óperas, concertos e balés.

"Na orquestra, há 59 vagas e só 39 foram abertas para concurso. No coro, são 42 vagas, mas só abriram 22", afirmou o representante do conjunto vocal, Pedro Olivero, que lembra que a Lei 3.741, de 2001, que dispõe sobre a reestruturação do quadro permanente do teatro, não é cumprida. "Concurso na área administrativa não é feito desde 1988. Nos corpos artísticos, desde 2002. O teatro deveria ter cerca de 700 funcionários, mas tem 400", calcula Jesuina.

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A "manifestação cultural em defesa do Theatro Municipal" está convocada para o meio-dia. Diferentemente dos atos que tomam o centro, os funcionários não são contra o governador Sérgio Cabral (PMDB): somente se opõem à gestão da presidente Carla Camurati na Fundação Theatro Municipal.

"Não queremos que seja um ataque ao governador, pois ele tem dado apoio ao teatro. Se percebermos algo nesse sentido, vamos avaliar. Nossa preocupação é ele sair do cargo no fim do ano (em favor do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, que deve concorrer ao posto em 2014)", disse a instrumentista Jesuina Passaroto. Músicos, cantores e bailarinos se sentem subutilizados. Reclamam do número baixo de óperas e balés e também das poucas récitas marcadas. Dizem que os eventos que ocupam o teatro mediante pagamento de aluguel têm privilégio na agenda em detrimento das óperas, concertos e balés.

"Na orquestra, há 59 vagas e só 39 foram abertas para concurso. No coro, são 42 vagas, mas só abriram 22", afirmou o representante do conjunto vocal, Pedro Olivero, que lembra que a Lei 3.741, de 2001, que dispõe sobre a reestruturação do quadro permanente do teatro, não é cumprida. "Concurso na área administrativa não é feito desde 1988. Nos corpos artísticos, desde 2002. O teatro deveria ter cerca de 700 funcionários, mas tem 400", calcula Jesuina.

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