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Área de degradação na Amazônia diminui, diz pesquisa do INPE

O estudo apresentado pelo INPE é feito pelo projeto DEGRAD, sistema de monitoramento através de imagens de satélite


	Amazônia: mapeamento é feito em áreas expostas à degradação florestal progressiva
 (Wikimedia Commons)

Amazônia: mapeamento é feito em áreas expostas à degradação florestal progressiva (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 17h36.

São Paulo - Levantamento divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) afirma que reduziu a área de degradação florestal na Amazônia Legal entre os anos de 2011, 2012 e 2013.

A Amazônia Legal é a região que engloba nove estados brasileiros (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e partes de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão).

O estudo apresentado pelo INPE é feito pelo projeto DEGRAD, sistema de monitoramento através de imagens de satélite.

O mapeamento é realizado em áreas que estão expostas à degradação florestal progressiva, como a exploração predatória da madeira, mas que ainda não foram convertidas a corte raso (eliminação de toda vegetação existente sobre uma área para a plantação de outra cultura).

Desde quando a pesquisa começou a ser feita, em 2007, a extensão de florestas degradadas caiu de quase 16 mil km2 para 5.434 km2. Acre e Amapá são os estados que atualmente apresentam os melhores resultados.

Já Pará e Mato Grosso são os locais onde ainda se encontram as maiores áreas de destruição.

Um dos principais fatores que influencia a degradação da mata é a ocorrência de queimadas.

Em 2011, houve alto índice de focos de incêndio na região amazônica e consequentemente, o DEGRAD detectou crescimento exponencial de áreas degradadas.

Apesar da boa notícia divulgada pelo INPE, segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) nos meses de junho e julho de 2014 cresceram na Amazônia Legal tanto áreas de desmatamento quanto de degradação florestal, em comparação aos mesmos períodos de 2013.

O estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ainda não mostra dados deste ano.

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