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Câmara vota MP sobre venda de imóveis da União

A oposição tentou obstruir a votação com a apresentação de três requerimentos pedindo o adiamento da votação


	Câmara dos Deputados: partidos decidiram que não participarão mais das reuniões do colégio de líderes
 (Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)

Câmara dos Deputados: partidos decidiram que não participarão mais das reuniões do colégio de líderes (Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 19h33.

Brasília - Mesmo após tentativas de obstrução da oposição, o governo conseguiu iniciar nesta terça-feira, 24, a votação da Medida Provisória 691/2015 no plenário da Câmara.

A proposta autoriza a União a vender parte de seus imóveis, inclusive terrenos de marinha e destinar os recursos ao Programa de Administração Patrimonial da União (Proap).

A oposição tentou obstruir a votação com a apresentação de três requerimentos pedindo o adiamento da votação. O primeiro foi apresentado pelo PSDB, mas foi rejeitado por 260 a 9 votos.

O segundo foi protocolado pelo PPS, porém também foi rejeitado por 274 a 14. Um terceiro requerimento, apresentado pelo DEM, também foi rejeitado em votação simbólica.

Neste momento, governistas e opositores encaminham a votação da Medida Provisória.

Para conseguir votar a matéria, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prorrogou a sessão plenária por mais uma hora, fazendo com que a sessão do Congresso Nacional, prevista para 19 horas, comece mais tarde.

Obstrução

Como mostrou mais cedo o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, após reunião nesta terça-feira, DEM, PSDB, PPS, Rede e PSOL decidiram unificar as ações de obstrução das votações no plenário da Câmara contra a permanência de Eduardo Cunha na Presidência da Casa.

Os partidos decidiram que não participarão mais das reuniões do colégio de líderes, que darão apoio ao funcionamento do Conselho de Ética e que vão juntos amanhã na Procuradoria-Geral da República (PGR) relatar os acontecimentos ao procurador geral da República, Rodrigo Janot.

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