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Após massacre, Escola Raul Brasil é reaberta aos estudantes

A definição sobre a data de retomada das aulas será feita pela direção da unidade de ensino ainda nesta semana

Escola Estadual Raul Brasil: três vítimas do ataque ainda permanecem internadas (Ueslei Marcelino/Reuters)

Escola Estadual Raul Brasil: três vítimas do ataque ainda permanecem internadas (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de março de 2019 às 10h11.

São Paulo — A Escola Estadual Raul Brasil é reaberta pela primeira vez aos estudantes na manhã desta terça-feira, 19, após o ataque que deixou 10 mortos e 11 feridos na quarta-feira passada, dia 13.

Para recepcioná-los, a escola preparou um café da manhã com atividades de acolhimento e atendimentos especializados. A partir das 10h e até as 16h, serão oferecidas atividades esportivas, artísticas e rodas de conversas. A definição sobre a data de retomada das aulas será feita pela direção da escola nesta semana.

Nesta terça-feira, continua o atendimento psicossocial especializado para funcionários, alunos e familiares. Equipes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da prefeitura de Suzano, psicólogos da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e da USP, entre outras instituições, estão prestando atendimento no local.

De acordo com o governo do estado, a escola continua passando por melhorias por meio de pintura e reparos feitos pela Seduc para revitalizar o ambiente físico, com o apoio da comunidade escolar.

Nesta segunda-feira, 18, alguns estudantes passaram pela escola para buscar seus pertences. Também foram à instituição de ensino 227 famílias, 30 professores e dez funcionários que participaram das atividades de acolhimento. Equipes multidisciplinares prestaram apoio psicológico.

Mais uma vítima do massacre recebeu alta. O estudante Leonardo Martinez Santos, de 16 anos, teve alta médica na noite desta segunda-feira. O jovem, que foi ferido no ataque, estava internado no HC Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, cidade vizinha.

Três vítimas ainda permanecem internadas no Hospital das Clínicas, da capital e no Luzia de Pinho Melo.

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