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Após derrota da seleção, Campos evita campanha de rua

Diante da derrota por 7 a 1 da seleção brasileira para a alemã nesta terça-feira, 8, Campos preferiu não enfrentar o mau humor do eleitorado

Eduardo Campos: candidato adiou campanha de rua por conta da derrota do Brasil (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2014 às 18h04.

Brasília - Sem clima para retomar a agenda de campanha após o vexame brasileiro na Copa do Mundo , o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos , desmarcou a visita ao Ceará e não teve agenda pública nesta quarta-feira, 9.

Diante da derrota por 7 a 1 da seleção brasileira para a alemã nesta terça-feira, 8, Campos preferiu não enfrentar o mau humor do eleitorado e passou o dia no Recife (PE) fazendo gravações para a propaganda eleitoral.

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O candidato daria início nesta tarde a uma semana de agenda focada no Nordeste, mas antes mesmo do jogo já cogitava a possibilidade de adiar a visita ao Ceará e fazer no Estado governado pelo ex-aliado Cid Gomes uma "agenda ampliada", incluindo municípios do interior.

O candidato voltará ao corpo a corpo nesta quinta-feira, 10, em São Luís (MA) e na sexta terá uma programação no Rio Grande do Norte, provavelmente Natal e Mossoró.

Hoje, Campos conversou com aliados e concluiu que não seria apropriado colocar a campanha nas ruas um dia após a derrota brasileira nas semifinais. "Acho que é um dia triste, eu não iria (para rua) se fosse candidato", comentou Carlos Siqueira, coordenador da campanha do PSB. "Foi uma boa medida", emendou.

A preocupação da campanha neste momento é fugir da politização do resultado nos gramados.

"Não podemos transparecer que estamos aproveitando este momento crítico", avaliou o deputado federal e presidente estadual do PSB em Minas Gerais, Júlio Delgado (PSB). "O clima está tão ruim que não dá para a gente medir se capitaliza ou não o desastre de ontem", completou.

Minutos após o encerramento da partida em Belo Horizonte, Campos usou as redes sociais para lamentar o resultado do jogo e dizer que está seguro de um retorno mais forte da seleção brasileira na Copa de 2018. O candidato evitou o discurso político. "O povo brasileiro fez uma festa linda durante toda Copa, mas o sonho do hexa foi, por hora, adiado", escreveu ontem.

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