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Após Bolsonaro falar em pólvora, embaixador americano exalta força militar

Vídeo publicado pelo embaixador mostra fuzileiros navais americanos na frente do Cristo Redentor e marchando na Esplanada dos Ministérios

"Quando acaba a saliva tem que ter pólvora”, disse Bolsonaro (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

"Quando acaba a saliva tem que ter pólvora”, disse Bolsonaro (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de novembro de 2020 às 06h20.

Última atualização em 11 de novembro de 2020 às 13h48.

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, publicou na noite desta terça-feira, 10, uma mensagem congratulando o Corpo de Fuzileiros Navais americano pelo aniversário de 245 anos. O vídeo que acompanha a publicação relata que o destacamento é o "maior do mundo" e está "sempre de prontidão para responder de forma rápida, seja por terra, ar ou mar".

A publicação de Chapman surgiu horas depois de o presidente Jair Bolsonaro falar em usar "pólvora" para proteger a Amazônia, em resposta a uma declaração do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, durante a campanha, sobre a possibilidade da imposição de sanções ao Brasil por causa da destruição da floresta.

“Assistimos a um grande candidato a chefia de Estado (Biden) dizendo que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele vai levantar barreiras comerciais contra o Brasil (...) Apenas na diplomacia não dá (...) Quando acaba a saliva tem que ter pólvora”, disse o presidente, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Na mensagem no Twitter, Chapman escreve que o "Destacamento de Fuzileiros Navais na Embaixada e nos Consulados dos EUA compartilha uma longa história e uma relação importante e duradoura com a diplomacia que nos permite construir com segurança uma relação bilateral mais forte com o Brasil".

Uma das passagens do vídeo publicado pelo embaixador mostra fuzileiros navais americanos perfilados à frente do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e marchando na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ainda no vídeo, Chapman afirma que o Corpo de Fuzileiros Navais mantém homens no Brasil para a proteção das missões diplomáticas dos Estados Unidos.

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