Após afastamento, petistas pregam nulidade dos atos de Cunha
A nota assinada pelo líder Afonso Florence (BA) diz que Cunha usou a influência do cargo para dificultar e retardar investigações contra ele
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2016 às 17h17.
Brasília - Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, 6, a bancada do PT comemorou o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados , mas lembrou que seu destino final depende ainda do andamento do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética.
Os petistas voltaram a repetir que o afastamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) se deu pelo constrangimento de parlamentares e que, portanto, os atos praticados por Cunha - entre eles a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff - são passíveis de nulidade.
A nota assinada pelo líder Afonso Florence (BA) diz que Cunha usou a influência do cargo para intimidar parlamentares e dificultar e retardar investigações contra ele.
"Diante disso, evidencia-se a nulidade dos atos praticados pelo ex-presidente da Câmara: está agora reconhecido pelo STF que a própria denúncia do PSDB foi recebida como retaliação à decisão da Bancada do PT na Câmara dos Deputados, que votou pela admissibilidade da Representação contra ele no Conselho de Ética, e também como meio de desviar a atenção da opinião pública sobre os crimes por ele cometidos", aponta o texto.
Desde a votação do pedido de impeachment de Dilma na Câmara, os deputados do PT reforçaram os discursos em plenário contra o peemedebista.
O PT se aliou ao PCdoB, PSOL e Rede para atacar Cunha durante as votações, que por sua vez, ignorava as declarações no microfone.
Brasília - Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, 6, a bancada do PT comemorou o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados , mas lembrou que seu destino final depende ainda do andamento do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética.
Os petistas voltaram a repetir que o afastamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) se deu pelo constrangimento de parlamentares e que, portanto, os atos praticados por Cunha - entre eles a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff - são passíveis de nulidade.
A nota assinada pelo líder Afonso Florence (BA) diz que Cunha usou a influência do cargo para intimidar parlamentares e dificultar e retardar investigações contra ele.
"Diante disso, evidencia-se a nulidade dos atos praticados pelo ex-presidente da Câmara: está agora reconhecido pelo STF que a própria denúncia do PSDB foi recebida como retaliação à decisão da Bancada do PT na Câmara dos Deputados, que votou pela admissibilidade da Representação contra ele no Conselho de Ética, e também como meio de desviar a atenção da opinião pública sobre os crimes por ele cometidos", aponta o texto.
Desde a votação do pedido de impeachment de Dilma na Câmara, os deputados do PT reforçaram os discursos em plenário contra o peemedebista.
O PT se aliou ao PCdoB, PSOL e Rede para atacar Cunha durante as votações, que por sua vez, ignorava as declarações no microfone.