Brasil

Anvisa proíbe venda de quatro medicamentos após denúncias

O Laboratório Teuto Brasileiro, que iniciou recolhimento voluntário de lote, disse que produto foi distribuído em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia


	Medicamento: em vez de remédios anunciados, embalagens tinham outros remédios e até parafuso
 (Getty Images)

Medicamento: em vez de remédios anunciados, embalagens tinham outros remédios e até parafuso (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 16h16.

Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta-feira, 20, a suspensão da venda e distribuição de quatro medicamentos produzidos pelo Laboratório Teuto Brasileiro.

Em vez dos remédios anunciados, embalagens apresentavam outros medicamentos e até mesmo parafuso.

Os casos foram descobertos depois de denúncias de consumidores.

Entre os produtos estavam analgésicos e pomadas para tratamento de fungos.

A proibição está presente em resolução da Anvisa publicada no Diário Oficial da União de hoje.

O lote 1998101, do Paracetamol 500 mg, produzido pelo Laboratório Teuto, foi suspenso depois de um consumidor ter identificado em uma das embalagens a presença de um parafuso em lugar do comprimido.

A validade do lote é novembro de 2015. A denúncia foi feita ao Procon.

A empresa, que já iniciou o recolhimento voluntário do lote, informou que o produto foi distribuído em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.

Outro produto suspenso foi o comprimido de 200 mg de Cetoconzol, lote 1048105.

O problema foi constatado por meio de denúncias de consumidor. O paciente informou que, a embalagem apresentava, em vez do produto, indicado para tratamento de infecções, o medicamento Atenolol 100mg.

O lote suspenso havia sido distribuído para Goiás, Amazonas, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

A Anvisa determinou ainda a suspensão do lote 8910019, validade 02/2016, do medicamento Nistatina 25.000 UI/g, 60g.

De acordo com uma denúncia de consumidor, na embalagem, em vez do remédio adquirido estava neomicina+bacitracina. A nistatina é indicada para candidíase vaginal.

Os lotes suspensos foram distribuídos no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Os produtos serão recolhidos voluntariamente pelo fabricante.

Já o lote 6909006, validade 10/2015, do medicamento Atorvastatina Cálcica, comprimido trazia embalagens indicando concentração de 20 mg, mas o produto encontrado era de 10 mg.

O medicamento é indicado para reduzir as taxas de colesterol no sangue.

Denúncia feita ao SAC do fabricante revelou que, dentro da embalagem do produto de concentração 20 mg, havia o produto de concentração 10 mg. O lote com problemas havia sido enviado para o Distrito Federal, Pará e Paraná.

Acompanhe tudo sobre:AnvisaRemédiosSaúdeSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Quase 70% das micro e pequenas empresas do Brasil não tinham nenhum funcionário em 2022

Eleições municipais: Lula diz que vai fazer campanha contra 'adversários ideológicos'

Maria do Rosário tem 30,2% e Sebastião Melo com 24,8% em Porto Alegre, aponta AtlasIntel

IPVA e Licenciamento: veja as diferenças e entenda para que serve

Mais na Exame