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Anvisa descarta suspeita de coronavírus em navio no Porto de Santos

Apesar de os casos não serem tratados como suspeitos da doença, será feita uma avaliação no navio por uma equipe do Ministério da Saúde

Brasileiros chegam à Anápolis: brasileiros que moravam em Wuhan estão em quarentena na cidade de Goiás (Adriano Machado/Reuters)

Brasileiros chegam à Anápolis: brasileiros que moravam em Wuhan estão em quarentena na cidade de Goiás (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 16h11.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2020 às 16h40.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) descartou a presença de casos suspeitos de coronavírus no navio Kota Pemimpin, que deve atracar nesta segunda-feira (17) no Porto de Santos (SP). Na última sexta-feira (14), a embarcação, de bandeira chinesa, encaminhou, como parte da documentação necessária para aportar, o livro médico de bordo. Entre os registros, há o de dois tripulantes que tiveram sintomas gripais durante a viagem, com tosse e dor de garganta.

A agência informou, no entanto, que, “até o momento, não há nenhum motivo para preocupação”. Apesar de os casos não serem tratados como suspeitos da doença, será feita uma avaliação no navio por uma equipe da Anvisa, do Ministério da Saúde e da vigilância epidemiológica do estado de São Paulo e do município de Santos. Serão observadas as condições clínicas da tripulação.

“É importante esclarecer que o Porto de Santos dispõe de um plano de contingência para eventos de interesse em saúde pública, que poderá ser acionado caso seja identificado algum risco sanitário ou epidemiológico em qualquer embarcação que atraque”, acrescenta o comunicado da Anvisa.

Casos investigados no Brasil

Na última sexta-feira (14), o Ministério da Saúde informou que investiga quatro casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil.

Das quatro pessoas ainda sob suspeita de ter o vírus, cujo epicentro ocorreu na cidade chinesa de Wuhan, há uma criança de 2 anos, um adulto de 56 anos e duas pessoas na faixa dos 20 anos. Duas pessoas são do sexo masculino e duas são mulheres. Todos têm histórico de viagem à China, mas não a Wuhan.

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