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Brasil monitora pílula Diane 35, ligada a mortes na França

Pílula anticoncepcional pode ser proibida na França por conta de mortes diretamente associadas ao medicamento. No Brasil, Anvisa acompanha caso, mas ela continua à venda

Diane 35: comum no Brasil, pílula foi associada a mortes na França (REUTERS/Eric Gaillard)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Apesar da pílula anticoncepcional Diane 35 correr o risco de ter sua prescrição proibida na França , onde seu uso foi diretamente ligado a casos de mortes por trombose e acidentes cardiovasculares em jovens de 18 a 46 anos, nada muda no Brasil . A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) afirmou em nota que está "acompanhando o caso".

Assim como na França. o medicamento tem indicação autorizada pelo governo apenas para o tratamento de acne e síndrome de ovários policísticos, mas é bastante adotado comométodo contraceptivo.

É justamente este último uso - "off label" no linguajar médico, isto é, fora das indicações previstas pelos reguladores - que está sendo investigado no país europeu.

Em comunicado divulgado após questionamento da reportagem, a Anvisa afirmou que não houve até agora no Brasil a geração de nenhum "sinal de risco sanitário no banco de dados" da agência.

E disse que a bula do medicamento possui informações de que ele não deve ser utilizado na presença ou histórico de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos.

"A Anvisa, informa, ainda, que continua a monitorar a segurança de medicamentos e reforça a necessidade da promoção do uso seguro e racional de medicamentos. Nesse sentido, solicita aos profissionais de saúde que notifiquem especialmente as suspeitas de reações adversas graves pelo sistema Notivisa", completanota da agência.

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Assim como na França. o medicamento tem indicação autorizada pelo governo apenas para o tratamento de acne e síndrome de ovários policísticos, mas é bastante adotado comométodo contraceptivo.

É justamente este último uso - "off label" no linguajar médico, isto é, fora das indicações previstas pelos reguladores - que está sendo investigado no país europeu.

Em comunicado divulgado após questionamento da reportagem, a Anvisa afirmou que não houve até agora no Brasil a geração de nenhum "sinal de risco sanitário no banco de dados" da agência.

E disse que a bula do medicamento possui informações de que ele não deve ser utilizado na presença ou histórico de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos.

"A Anvisa, informa, ainda, que continua a monitorar a segurança de medicamentos e reforça a necessidade da promoção do uso seguro e racional de medicamentos. Nesse sentido, solicita aos profissionais de saúde que notifiquem especialmente as suspeitas de reações adversas graves pelo sistema Notivisa", completanota da agência.

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