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Ano Novo em Copacabana cumpre expectativa de 2 milhões de pessoas

O show principal da noite celebrou os 20 anos de O Grande Encontro, reunindo Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença

Fogos: foram 12 minutos de explosões, com 21 mil bombas detonadas de 11 balsas (Marcelo Regua/Reuters)

Fogos: foram 12 minutos de explosões, com 21 mil bombas detonadas de 11 balsas (Marcelo Regua/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 1 de janeiro de 2017 às 10h39.

Rio de Janeiro - O réveillon de Copacabana atingiu a expectativa de reunir 2 milhões de pessoas para a queima de fogos, divulgou hoje (1) a Riotur. A estimativa da prefeitura é que o número tenha sido batido quando faltava meia hora para o espetáculo.

A queima de fogos de 2017 teve um pot pourri de gêneros musicais que iam da ópera ao funk e encerrou com o clássico Cidade Maravilhosa, composição de André Filho. Foram 12 minutos de explosões, com 21 mil bombas detonadas de 11 balsas.

O show principal da noite celebrou os 20 anos de O Grande Encontro, reunindo Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença. Canções consagradas como Anunciação e Tropicana foram interpretadas, e uma das surpresas foi Chega de Saudade, de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes.

Em um momento do show, Elba Ramalho convidou ao palco um menino de 9 anos e sua mãe, ambos refugiados da Síria. Mohammad Zarba agradeceu o acolhimento dos brasileiros e foi aplaudido.

Com palcos em outras nove partes da cidade, o réveillon do Rio de Janeiro também reuniu público no Parque Madureira, na zona norte da cidade, onde 50 mil pessoas acompanharam as atrações. O mesmo número de pessoas foi à festa na Praia da Bica, na Ilha do Governador, também na zona norte.

A queima de fogos da Praia do Flamengo levou 450 mil pessoas à orla do bairro, que também teve palco com atrações como Dudu Nobre e as escolas de samba Salgueiro e São Clemente.

Saúde

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os postos médicos montados em Copacabana fizeram 578 atendimentos durante a festa, e 60 pessoas tiveram que ser transferidas para unidades da rede hospitalar.

A maior parte dos atendimentos tratou casos de intoxicação alcoólica, mal estar devido ao calor, picos de pressão e traumas e fraturas ocasionados por quedas. Cortes causados por cacos de vidro também levaram espectadores aos postos.

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