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Anistia Internacional vê falta de vontade em apuração de caso Marielle

Organização denunciou a "falta de vontade" das autoridades para investigar assassinato da vereadora e pediu instância "independente" para investigação

Marielle Franco: vereadora do PSOL, de 38 anos, foi assassinada a tiros no dia 14 de março dentro de um carro, junto com o motorista Anderson Gomes (Mário Vasconcellos/CMRJ/Divulgação)

Marielle Franco: vereadora do PSOL, de 38 anos, foi assassinada a tiros no dia 14 de março dentro de um carro, junto com o motorista Anderson Gomes (Mário Vasconcellos/CMRJ/Divulgação)

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AFP

Publicado em 12 de julho de 2018 às 18h11.

Última atualização em 12 de julho de 2018 às 18h49.

A Anistia Internacional (AI) denunciou nesta quinta-feira a "falta de vontade" das autoridades para investigar o assassinato da vereadora Marielle Franco, há quatro meses, e pediu o estabelecimento de uma instância "independente" para garantir o avanço do caso.

"Após quatro meses, a não resolução do assassinato de Marielle Franco demonstra a ineficácia, incompetência e a falta de vontade das instituições do Sistema de Justiça Criminal brasileiro para resolver o caso", afirmou Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia em comunicado.

"É urgente o estabelecimento de um mecanismo externo e independente para monitorar essa investigação", acrescentou.

"Esse mecanismo não é para substituir as investigações, é para monitorar, para que as investigações estejam sendo feitas de uma forma correta, célere, e que não sofram indevidas interferências externas", explicou Renata Neder, assessora de Direitos Humanos da AI, à imprensa.

Marielle Franco, vereadora do PSOL, de 38 anos, foi assassinada a tiros no dia 14 de março dentro de um carro, junto com o motorista Anderson Gomes.

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