Alvaro Dias quer que PF apure denúncia contra hotel
Dirceu foi contratado para ser gerente do Hotel Saint Peter, com carteira assinada, para receber um salário de R$ 20 mil
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 16h04.
Brasília - O vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), cobrou nesta quarta-feira que o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, determine à Polícia Federal (PF) a abertura de inquérito para investigar as suspeitas de que estaria em nome de um "laranja" a empresa que é sócia majoritária do Hotel Saint Peter, o novo empregador do ex-deputado José Dirceu (PT-SP).
Reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, desta terça-feira, 3, revelou que a empresa foi constituída no Panamá e está em nome de um auxiliar administrativo de um escritório de advocacia sediado naquele país. Dirceu foi contratado para ser gerente do hotel , com carteira assinada, para receber um salário de R$ 20 mil.
Ele foi condenado no processo do mensalão e cumpre pena em regime semiaberto. Dirceu espera autorização da Justiça para trabalhar. De acordo com Dias, a denúncia veiculada é da "maior gravidade" e mostraria "os caminhos da ilegalidade que ligam esse empreendimento hoteleiro em Brasília a uma arapuca no Panamá".
Ele disse esperar que Cardozo adote um "espírito de desengavetador", como afirmou nesta terça-feira em audiência no Senado, para "esclarecer os mistérios desta arquitetura de ilegalidade visível". "Que o ministro convoque especialistas para essa investigação, e eles não terão dificuldades para chegar até os supostos proprietários ocultos desse hotel", destacou.
Brasília - O vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), cobrou nesta quarta-feira que o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, determine à Polícia Federal (PF) a abertura de inquérito para investigar as suspeitas de que estaria em nome de um "laranja" a empresa que é sócia majoritária do Hotel Saint Peter, o novo empregador do ex-deputado José Dirceu (PT-SP).
Reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, desta terça-feira, 3, revelou que a empresa foi constituída no Panamá e está em nome de um auxiliar administrativo de um escritório de advocacia sediado naquele país. Dirceu foi contratado para ser gerente do hotel , com carteira assinada, para receber um salário de R$ 20 mil.
Ele foi condenado no processo do mensalão e cumpre pena em regime semiaberto. Dirceu espera autorização da Justiça para trabalhar. De acordo com Dias, a denúncia veiculada é da "maior gravidade" e mostraria "os caminhos da ilegalidade que ligam esse empreendimento hoteleiro em Brasília a uma arapuca no Panamá".
Ele disse esperar que Cardozo adote um "espírito de desengavetador", como afirmou nesta terça-feira em audiência no Senado, para "esclarecer os mistérios desta arquitetura de ilegalidade visível". "Que o ministro convoque especialistas para essa investigação, e eles não terão dificuldades para chegar até os supostos proprietários ocultos desse hotel", destacou.