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Aliança PSB-Rede foi o fato político do ano, diz Campos

Campos afirmou que a decisão tomada por Marina, que se uniu ao PSB depois de não conseguir formar o seu partido, não foi "a decisão mais fácil"

Ex-senadora Marina Silva comemora filiação ao PSB com o presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2013 às 10h47.

Brasília - Em evento da Rede Sustentabilidade, o governador de Pernambuco e provável candidato à Presidência, Eduardo Campos ( PSB ), afirmou que o capitalismo vive a sua mais profunda crise. "[A crise] se alonga há cinco anos, teve grandes reflexos nos países, nas nações, na vida, no cotidiano do nosso povo", disse. Campos discursou antes da ex-ministra Marina Silva .

Campos lembrou que a Justiça não reconheceu como partido político a Rede Sustentabilidade e chamou de "fato político do ano" o casamento da Rede com o seu PSB. Ele afirmou que a Rede transformou "o revés em uma vitória". "Todo dia percebemos reação ao fato político que marcou o ano de 2013 e com certeza marcará mais ainda 2014", disse.

Durante o discurso, o governador incluiu o PPS na aliança. "A estratégia da Rede, do PSB e daqui a pouco do PPS, deve ser definida por nós e não pelos outros", afirmou. "Tudo bem que eles têm força e poder, mas ainda não têm poder de fazer com que a gente faça o que eles querem", disse, em referência à oposição.

Campos afirmou que a decisão tomada por Marina, que se uniu ao PSB depois de não conseguir formar o seu partido, não foi "a decisão mais fácil". Mas, segundo ele, "tempo e debate" mostrarão a importância da união. "[A união] teve como referência não a ambição de disputar cargos, mas o propósito de fazer um debate muito mais elevado, sobre futuro do país. É a necessidade de fazer política e não só eleição atrás de eleição", disse.

"Aquela decisão tomada pela justiça de não reconhecer formalmente a possibilidade de a Rede fazer disputa em 2014 enquanto Rede, na cabeça de alguns tinha sido uma posição que permitia que o velho debate pudesse dominar a cena política. Era um contrassenso porque a sociedade procurava firmar um debate de conteúdo, de futuro, que pudesse acontecer o que está acontecendo no mundo", afirmou Campos.

Campos também fez referência em seu discurso às manifestações de rua que ocorreram neste ano. "Precisamos de mais integração entre a sociedade e a democracia que construímos ao longo de 30 anos. Precisamos de mais participação, de mais canais que mobilizem a energia que está na sociedade."

Depois de ter ocorrido homenagem a Chico Mendes, que completaria 69 anos hoje, Eduardo Campos mencionou o avô, Miguel Arraes, que, segundo ele, estaria completando 99 anos. "É gente que nunca se entregou, nunca se vendeu", afirmou.

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Campos lembrou que a Justiça não reconheceu como partido político a Rede Sustentabilidade e chamou de "fato político do ano" o casamento da Rede com o seu PSB. Ele afirmou que a Rede transformou "o revés em uma vitória". "Todo dia percebemos reação ao fato político que marcou o ano de 2013 e com certeza marcará mais ainda 2014", disse.

Durante o discurso, o governador incluiu o PPS na aliança. "A estratégia da Rede, do PSB e daqui a pouco do PPS, deve ser definida por nós e não pelos outros", afirmou. "Tudo bem que eles têm força e poder, mas ainda não têm poder de fazer com que a gente faça o que eles querem", disse, em referência à oposição.

Campos afirmou que a decisão tomada por Marina, que se uniu ao PSB depois de não conseguir formar o seu partido, não foi "a decisão mais fácil". Mas, segundo ele, "tempo e debate" mostrarão a importância da união. "[A união] teve como referência não a ambição de disputar cargos, mas o propósito de fazer um debate muito mais elevado, sobre futuro do país. É a necessidade de fazer política e não só eleição atrás de eleição", disse.

"Aquela decisão tomada pela justiça de não reconhecer formalmente a possibilidade de a Rede fazer disputa em 2014 enquanto Rede, na cabeça de alguns tinha sido uma posição que permitia que o velho debate pudesse dominar a cena política. Era um contrassenso porque a sociedade procurava firmar um debate de conteúdo, de futuro, que pudesse acontecer o que está acontecendo no mundo", afirmou Campos.

Campos também fez referência em seu discurso às manifestações de rua que ocorreram neste ano. "Precisamos de mais integração entre a sociedade e a democracia que construímos ao longo de 30 anos. Precisamos de mais participação, de mais canais que mobilizem a energia que está na sociedade."

Depois de ter ocorrido homenagem a Chico Mendes, que completaria 69 anos hoje, Eduardo Campos mencionou o avô, Miguel Arraes, que, segundo ele, estaria completando 99 anos. "É gente que nunca se entregou, nunca se vendeu", afirmou.

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