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Alckmin defende fim de intervenção no Rio o mais rápido possível

Tucano defendeu que o governo federal cumpra seu papel na área da segurança pública, como por exemplo controle de fronteira e apoio aos Estados

Alckmin: Candidato reconheceu que será necessário um período de transição no início de 2019, quando um novo governador assumir (Paulo Whitaker/Reuters)

Alckmin: Candidato reconheceu que será necessário um período de transição no início de 2019, quando um novo governador assumir (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de agosto de 2018 às 20h25.

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro deve terminar "o mais rápido possível", ao mesmo tempo que reconheceu que será necessário um período de transição no início de 2019, quando um novo governador assumir.

"Intervenção não deve ser a regra. O mais rapidamente possível deve encerrar a intervenção no Rio de Janeiro. Esse não deve ser o caminho", disse Alckmin a jornalistas após visitar a Santa Casa de Porto Alegre.

O tucano defendeu que o governo federal cumpra seu papel na área da segurança pública, como por exemplo controle de fronteira e apoio aos Estados, mas afastou a possibilidade de realizar em outros Estados o mesmo tipo de intervenção feito Estado do Rio.

"É claro que o governador que for eleito, no dia 1º de janeiro, você não pode chegar e dizer 'acabou', precisa ter uma transição. Mas ela precisa terminar", afirmou o tucano.

O governo do presidente Michel Temer decretou em fevereiro a intervenção federal na área de segurança pública do Rio de Janeiro, e indicou o chefe do Comando Militar do Leste (CML), general Walter Braga Netto, para comandar a intervenção.

Desde então, no entanto, os tiroteios principalmente na capital do Estado se mantiveram frequentes e episódios violentos continuaram a ocorrer, como o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes. O crime, ocorrido em março, ainda não foi esclarecido.

O decreto de intervenção prevê a vigência da medida até o dia 31 de dezembro.

 

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