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Ainda não há prazo para indicação no Senado, diz Eduardo Bolsonaro

Presidente disse que quem vai "sentir o timing" da indicação será o próprio filho, mas também considerou enviar nome do deputado em setembro

Eduardo Bolsonaro: deputado afirmou que indicação está mantida (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de agosto de 2019 às 15h01.

Depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que é Eduardo Bolsonaro quem vai "sentir o timing" da indicação formal do filho para o cargo de embaixador em Washington (EUA), o deputado disse nesta quarta-feira, 21, que ainda não há prazo "fixo" para isso, e que pretende ainda conversar com alguns senadores.

O presidente também afirmou que considera fazer a indicação do filho em meados de setembro, após a Semana do Brasil, que acontece em comemoração ao 7 de setembro.

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"Eu quero conversar ainda com alguns senadores antes. Não tem prazo fixo ainda não", respondeu Eduardo ao ser perguntado sobre as declarações de Bolsonaro. O deputado também disse acreditar que a sabatina pela qual terá de passar no Senado será um "bom momento" para mostrar que está "preparado" para o posto.

"E as possibilidades que o Brasil tem de estreitar essas relações com os EUA após anos de o Brasil virando as costas para o governo norte-americano, principalmente durante o período dos governos do PT", afirmou a jornalistas.

Ao ser perguntado sobre o que disse o presidente ontem - quando falou sobre a possibilidade de o filho não ter votos suficientes no Senado - Eduardo afirmou que a declaração foi em "tom jocoso" e destacou as declarações dadas hoje por Bolsonaro, segundo quem não há "recuo" na indicação do deputado.

"Jair Bolsonaro não conversou comigo sobre qualquer eventual possível possibilidade de talvez recusa, isso aí nunca existiu. Tanto que hoje os jornais estão reafirmando uma nova declaração dele onde ele coloca taxativamente que está mantida a minha indicação. Cabe aos senadores aprová-la ou rejeitá-la. Estou confiante, esperançoso, mas depende do Senado federal nesse momento", afirmou.

Eduardo também negou que haja nepotismo na indicação, lembrando que os Estados Unidos já deram aval para que ele assuma o posto. "Eles não enxergam problema na minha indicação, a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal é bem clara, inexiste a possibilidade de nepotismo", disse, acrescentando que "tudo está de acordo com a lei".

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