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Governo aciona Supremo para anular processo de impeachment

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira que entrou com a ação no Supremo porque o processo contém "vícios" que impedem sua continuidade

José Eduardo Cardozo: o ministro da AGU, José Eduardo Cardozo, vai conceder uma entrevista coletiva às 12:30 para apresentar os principais pontos da ação (Paulo Whitaker)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 13h07.

Brasília - O governo entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal ( STF ) pedindo a anulação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em um movimento indicando que o Palácio do Planalto não tem os votos necessários para barrar o impedimento na votação marcada para domingo na Câmara dos Deputados .

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira que entrou com a ação no Supremo porque o processo contém "vícios" que impedem sua continuidade, o que foi prontamente rebatido pela oposição.

Para o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), "não há nenhuma indicação de que tenha sido feito ou se tenha vícios nesse processo". "Portanto se disser que vão entrar, é legítimo, é o direito de espernear, o famoso 'jus esperniandi'." "Nós cumprimos as regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal diante da lei do impeachment e também do regimento interno da Câmara e da Constituição", acrescentou Pauderney.

Na quarta-feira, fontes do governo disseram à Reuters que a debandada do PSD havia queimado a gordura que o governo tinha na contagem de votos contra a abertura do processo de impeachmet. “Temos os votos, mas sem gordura”, disse uma das fontes. Nessa conta estariam cerca de 20 votos do PMDB.

Quase ao mesmo tempo em que a AGU anunciou que ingresará no Supremo contra o processo, cerca de 90 por cento dos deputados do PMDB se manifestaram a favor do impeachment em reunião realizada na Câmara, segundo o líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ), que disse que manteria sua posição contrária ao impeachment.

O ministro da AGU, José Eduardo Cardozo, marcou uma entrevista coletiva para as 12:30 para apresentar os principais pontos da ação contra o impeachment.

Matéria atualizada às 13h02

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Brasília - O governo entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal ( STF ) pedindo a anulação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em um movimento indicando que o Palácio do Planalto não tem os votos necessários para barrar o impedimento na votação marcada para domingo na Câmara dos Deputados .

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira que entrou com a ação no Supremo porque o processo contém "vícios" que impedem sua continuidade, o que foi prontamente rebatido pela oposição.

Para o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), "não há nenhuma indicação de que tenha sido feito ou se tenha vícios nesse processo". "Portanto se disser que vão entrar, é legítimo, é o direito de espernear, o famoso 'jus esperniandi'." "Nós cumprimos as regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal diante da lei do impeachment e também do regimento interno da Câmara e da Constituição", acrescentou Pauderney.

Na quarta-feira, fontes do governo disseram à Reuters que a debandada do PSD havia queimado a gordura que o governo tinha na contagem de votos contra a abertura do processo de impeachmet. “Temos os votos, mas sem gordura”, disse uma das fontes. Nessa conta estariam cerca de 20 votos do PMDB.

Quase ao mesmo tempo em que a AGU anunciou que ingresará no Supremo contra o processo, cerca de 90 por cento dos deputados do PMDB se manifestaram a favor do impeachment em reunião realizada na Câmara, segundo o líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ), que disse que manteria sua posição contrária ao impeachment.

O ministro da AGU, José Eduardo Cardozo, marcou uma entrevista coletiva para as 12:30 para apresentar os principais pontos da ação contra o impeachment.

Matéria atualizada às 13h02
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