Agricultores são encontrados mortos no Rio Grande do Sul
Dois agricultores foram assassinados em uma zona de conflito por terras, supostamente por um grupo de índios
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 12h48.
Rio de Janeiro - Dois agricultores foram assassinados na noite de segunda-feira supostamente por um grupo de índios em uma zona de conflito por terras no estado do Rio Grande do Sul , informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
Os mortos, identificados como os irmãos Anderson de Souza e Alcemar de Souza, foram encontrados com ferimentos a bala e de arma branca em um milharal na cidade de Faxinalzinho, perto de uma estrada onde um grupo de índios da etnia kaingang realizou manifestações na segunda-feira, de acordo com a Polícia Civil.
O delegado Sérgio Luiz Zanatta, da Polícia Civil, afirmou que os corpos tinham "perfurações de armas longas, alguns cartuchos de armas 12 e 28", mas não confirmou que o crime foi cometido pelos índios.
O caso foi transferido passado para as mãos da Polícia Federal.
Na segunda-feira, os índios bloquearam com troncos uma estrada que conduz a Faxinalzinho em um protesto para pressionar que sejam retomados os processos de concessão de terras, paralisados por decisão do governo.
Segundo testemunhas citadas por meios de comunicação locais, os agricultores retiraram os troncos para desbloquear a passagem na estrada e o grupo de índios supostamente os perseguiu e os matou.
O escritório regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) solicitou ajuda à sede central deste organismo para que envie mediadores que ajudem na resolução do conflito de terras, que dura 11 anos nesta região, a 200 quilômetros da fronteira da província argentina de Misiones.
Rio de Janeiro - Dois agricultores foram assassinados na noite de segunda-feira supostamente por um grupo de índios em uma zona de conflito por terras no estado do Rio Grande do Sul , informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
Os mortos, identificados como os irmãos Anderson de Souza e Alcemar de Souza, foram encontrados com ferimentos a bala e de arma branca em um milharal na cidade de Faxinalzinho, perto de uma estrada onde um grupo de índios da etnia kaingang realizou manifestações na segunda-feira, de acordo com a Polícia Civil.
O delegado Sérgio Luiz Zanatta, da Polícia Civil, afirmou que os corpos tinham "perfurações de armas longas, alguns cartuchos de armas 12 e 28", mas não confirmou que o crime foi cometido pelos índios.
O caso foi transferido passado para as mãos da Polícia Federal.
Na segunda-feira, os índios bloquearam com troncos uma estrada que conduz a Faxinalzinho em um protesto para pressionar que sejam retomados os processos de concessão de terras, paralisados por decisão do governo.
Segundo testemunhas citadas por meios de comunicação locais, os agricultores retiraram os troncos para desbloquear a passagem na estrada e o grupo de índios supostamente os perseguiu e os matou.
O escritório regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) solicitou ajuda à sede central deste organismo para que envie mediadores que ajudem na resolução do conflito de terras, que dura 11 anos nesta região, a 200 quilômetros da fronteira da província argentina de Misiones.