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Aeroportos registram atraso em 12% dos voos no fim de ano

O número representa uma queda de 20% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.


	O aeroporto do Galeão (RJ), que teve voos atrasados após sofrer uma queda de energia nesta semana, poderá receber uma multa de 35 mil a 50 mil reais pela falha
 (Wilson Dias/Abr)

O aeroporto do Galeão (RJ), que teve voos atrasados após sofrer uma queda de energia nesta semana, poderá receber uma multa de 35 mil a 50 mil reais pela falha (Wilson Dias/Abr)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 15h27.

RIO DE JANEIRO - Os aeroportos brasileiros registraram atrasos acima de 30 minutos em 11,98 por cento dos voos durante a operação fim de ano, afirmou o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

O total de atrasos considera o período de 1o a 27 de dezembro e representa uma queda de 20 por cento em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Para o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, o resultado foi positivo. "É um número razoável", disse ele, que também participou da coletiva de imprensa.

O dado ficou dentro da meta de registrar no máximo 15 por cento de atrasos no total de voos.

INFRAÇÕES E MULTAS A Anac também informou que, do dia 13 de dezembro até a véspera, aplicou 50 autos de infração, sendo a maioria por falhas no atendimento, com as multas podendo chegar a 10 mil reais cada.

Apenas no aeroporto de Guarulhos (SP) foram aplicados três autos de infração na última quinta-feira.

No Rio de Janeiro, o aeroporto Santos Dummont irá receber multa de 50 mil reais por cada dia em que o ar condicionado não funcionou, sendo que até o momento já foram cinco dias sem o equipamento.

O aeroporto do Galeão (RJ), que teve voos atrasados após sofrer uma queda de energia nesta semana, poderá receber uma multa de 35 mil a 50 mil reais pela falha.

Segundo o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, a empresa está apurando o que aconteceu no aeroporto e a razão da demora para que os geradores acionassem as luzes no local. "Estamos apurando o que aconteceu, mas a população pode ficar absolutamente tranquila que não voltará a ocorrer", disse.

Segundo ele, o ideal seria que os geradores do Galeão tivessem acionado as luzes em 3 minutos após a queda de energia, mas houve uma demora de 10 minutos.

"A Infraero é totalmente responsável pelo que acontece nos aeroportos dela e, até agora, não há nada que aponte responsabilidade da Light", acrescentou.

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