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Aécio defende fortalecimento da indústria

Candidato do PSDB à Presidência afirmou ser a única oposição viável para o país


	Aécio Neves: “temos que fortalecer a nossa indústria. Para isso, precisamos nos conectar de novo com as cadeias globais de produção"
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Aécio Neves: “temos que fortalecer a nossa indústria. Para isso, precisamos nos conectar de novo com as cadeias globais de produção" (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 16h49.

Brasília - Em visita hoje (15) à cidade de Linhares, no Espírito Santo, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse que os empregos estão fugindo do Brasil por causa da perda de competitividade de quem produz e que não quer que o Brasil seja o país do pleno emprego de dois salários mínimos.

“Temos que fortalecer a nossa indústria. Para isso, precisamos nos conectar de novo com as cadeias globais de produção", ressaltou Aécio, em entrevista no aeroporto da cidade. O presidenciável tucano afirmou que é "a única alternativa segura para que os empregos voltem a ser gerados no Brasil e para que a qualidade da saúde, da educação e da segurança pública melhorem”.

Aécio ressaltou que há muitas semelhanças entre as duas candidatas mais bem colocadas nas pesquisas, a presidenta Dilma Rousseff, que disputa a reeleição pelo PT, e Marina Silva, do PSB. “Somos a única oposição viável, responsável e, acredito eu, preparada para permitir ao Brasil entrar em um ciclo virtuoso de crescimento e de desenvolvimento", acrescentou.

O senador mineiro responsabilizou os partidos da base aliada ao governo, e até o PSB, pelo fato de temas considerados fundamentais para os estados não terem sido votados no Congresso Nacional.

“Existe uma agenda no Congresso Nacional que chamamos de Agenda da Federação. Entre elas, estão o aumento de recursos para o Fundo de Participação dos Municípios, a renegociação das dívidas dos estados e o fim da tributação do Pasep [Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público] entre entes federados." De acordo com Aécio, o governo e sua base aliada, da qual o PSB, até há pouco tempo, fazia parte, impediram que a Agenda da Federação avançasse. "Então, a oposição a tudo isso que está aí somos nós”, concluiu.

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