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“A cidade é um lixo vivo, parece um filme escabroso”, diz Doria

"Os pancadões são um cancro administrados pelo PCC. Estou afirmando isso, é um fato real", disse o prefeito eleito

Doria: "hoje a cidade tem 16 mil moradores de rua, no início dessa gestão eram 6 mil", disse (Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 20h34.

O prefeito eleito João Doria (PSDB) disse nesta segunda-feira, 5, em evento na sede da Federação do Comércio em São Paulo, no centro, que "a cidade é um lixo" e que o pancadão que acontece nas ruas da capital "é uma atividade criminosa administrada pelo PCC". Ele assume o cargo em 1º de janeiro.

Em pouco mais de meia hora de fala para uma plateia formada por presidentes de sindicatos patronais, Doria destacou o programa Cidade Linda e disse que a primeira "ação de ataque" na sua gestão será no dia 2 de janeiro com um mutirão com 2.100 voluntários na Avenida 9 de Julho, da Praça 14 Bis, em frente a sede da Fecomercio, no centro, até a Marginal do Rio Pinheiros.

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"A cidade é um lixo vivo, parece um filme escabroso. Hoje a cidade tem 16 mil moradores de rua, no início dessa gestão eram 6 mil. Antes tinha uma Cracolândia na cidade com 400 usuários e hoje são três mil em espalhados por seis cracolândias", afirmou Doria.

O tucano criminalizou os pancadões que são realizados nas ruas em bairro da periferia como fonte de uso de drogas e prostituição e disse que vai lançar o programa Ruas Musicais para "oferecer alternativas de lazer aos jovens" da cidade.

"Os pancadões são um cancro administrados pelo PCC. Estou afirmando isso, é um fato real", disse o prefeito eleito referindo-se à facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo.

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