Eleições 2018: na primeira posição dos Trending Topics no Twitter está a hashtag #OBrasilVota17. (Ricardo Moraes/Reuters)
Guilherme Dearo
Publicado em 25 de outubro de 2018 às 18h53.
Última atualização em 27 de outubro de 2018 às 13h07.
São Paulo - Em 13 estados, os eleitores terão de escolher apenas um candidato nesse domingo (28), para presidente. Nos outros 14 estados, também terão de escolher seus próximos governadores. Mas, em 19 municípios, os eleitores ainda terão uma terceira tarefa: a de escolher os seus prefeitos e vice-prefeitos.
Nessas 19 cidades, ocorrem eleições suplementares a 2016 - ano da última eleição municipal. Os prefeitos eleitos cumprirão mandato até 2020, ano do próximo pleito. Nessas cidades, a falta de prefeito se deu por diferentes motivos: irregularidades durante o mandato, cassação de chapa ou mandato, ou condenação eleitoral ou criminal.
As cidades são: Alpestre (RS), Vidal Ramos (SC), Aperibé (RJ), Laje do Muriaé (RJ), Mangaratiba (RJ), Araras (SP), Rincão (SP), Monte Azul Paulista (SP), Mongaguá (SP), Anamã (AM), Novo Airão (AM), Planalto da Serra (MT), Croatá (CE), Turvelândia (GO), Planaltina (GO), Davinópolis (GO), Divinópolis de Goiás (GO), Serranópolis (GO) e Bacabal (MA).
Em Monte Azul Paulista, em São Paulo, a disputa parece estar bem decidida, já que há somente um candidato concorrendo, Marcelo Otaviano (PHS). Nas outras dezoito cidades tal curiosidade não aconteceu e haverá uma disputa com três ou quatro candidatos.
Nessas cidades em estados com segundo turno para governador a ordem da votação será governador, presidente e prefeito. Nas cidades dos estados que já escolheram seus governadores a ordem será presidente e depois prefeito.
Em 2018, 33 cidades já tiveram eleições municipais suplementares, de acordo com o TSE. Em novembro, Caarapó (MS) terá eleição para prefeito.
Em Monte Azul Paulista, cidade de candidato único, o TSE cassou o prefeito Paulo David (PSDB) e seu vice Jerônimo Marques (DEM) em agosto desse ano por abuso de poder político em 2016. Seis meses antes do pleito, os dois políticos, já em cargos no executivo, tornaram gratuito o transporte público da cidade. A Justiça viu a ação como forma de angariar votos dos eleitores.
Já em Mongaguá (SP), Arthur Prócida (PSDB) foi cassado por suspeita de corrupção. Em junho desse ano o Ministério Público Federal o denunciou por crime de lavagem de dinheiro. Ainda há investigações sobre corrupção e fraude em licitação.
Em Araras, também em São Paulo, o prefeito eleito Pedro Eliseu Filho (PSDB) foi barrado pela Lei da Ficha Limpa após ganhar a eleição de 2016.