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Fazenda de orgânicos no Distrito Federal: Terra Santa vai se dedicar ao mercado de imóveis rurais (Cristiano Mariz/Exame)
Carla Aranha
Publicado em 14 de julho de 2021 às 14h35.
Última atualização em 16 de julho de 2021 às 13h28.
A SLC Agrícola, empresa produtora de soja e outras commodities do agronegócio, acaba de concluir a incorporção da Terra Santa, em uma transação avaliada em 753 milhões de reais. A operação já havia sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Após a incorporação total de ações, serão emitidas em favor dos acionistas da Terra Santa novas ações ordinárias de emissão da SLC negociadas no segmento do Novo Mercado da B3, em substituição às ações de emissão da Terra Santa. Os acionistas da Terra Santa irão receber as ações da SLC Agrícola e da nova empresa que nasce agora, a partir da operação, chamada Terra Santa Propriedades Agrícolas.
A Terra Santa Propriedades Agrícolas é voltada ao mercado imobiliário rural. "Trata-se de um setor ainda pouco explorado no Brasil e bastante promissor", diz José Humberto Teodoro Júnior, presidente da companhia.
De acordo com as premissas da operação, a Terra Santa irá arrendar por vinte anos suas terras. O total agriculturável soma 39 mil hectares, segundo a empresa.
A Terra Santa deverá mapear outras propriedades rurais com potencial de alto retorno financeiro para os investidores. Uma das intenções é atrais pessoas físicas. "A valorização das terras agrícolas e do próprio agronegócio brasileiro, que deverá bater mais um recorde de produtividade este ano em relação aos grãos, tornam o investimento em imóveis rurais bastante interessante", diz Teodoro. "Será mais uma classe de ativos na opção da carteira de investimentos".