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Após confirmação de gripe aviária, Japão suspende importações de frango do Mato Grosso do Sul

Total de focos confirmados no Brasil sobe para 103, mas nenhum em aves de produção comercial

Casos confirmados no Brasil estão em aves silvestres e de subsistência (Jamie McDonald/Getty Images)

Casos confirmados no Brasil estão em aves silvestres e de subsistência (Jamie McDonald/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 20 de setembro de 2023 às 17h10.

Última atualização em 20 de setembro de 2023 às 17h15.

Após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmar a detecção do vírus da influenza aviária (H5N1) em uma criação de aves domésticas de subsistência na cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, o Japão suspendeu a importação de carne de frango do estado.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Mato Grosso do Sul exporta cerca de 2,5 mil toneladas de carne de frango para o Japão mensalmente – equivalente a 0,7% das exportações mensais totais do Brasil.

"Todas as unidades exportadoras presentes no estado são de empresas que mantêm plantas em outras unidades federativas. A expectativa é que haja uma reorganização do fluxo da exportação para que os impactos gerados pela decisão japonesa sejam minimizados", diz a entidade.

Leia também: Capacidade de processamento de oleaginosas no Brasil alcança 69 milhões de toneladas em 2023

Casos de H5N1 sobem para 103

O total de focos confirmados no Brasil sobe para 103, sendo 100 em aves silvestres e três de aves de subsistência.

As medidas sanitárias estão sendo aplicadas pelo Serviço Veterinário Oficial para contenção e erradicação do foco, bem como estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região.

Além disso, o Mapa esclarece que não há estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco.

Em agosto, a pasta confirmou que governo japonês retirou a suspensão para a compra de ovos, carne de frango e subprodutos relativos produzidos em Santa Catarina. A restrição aconteceu em julho e permaneceu por 28 dias até as exportações serem retomadas. 

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