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Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite de oliva; saiba quais são

Decisão foi motivada pelo fato de os produtos serem trazidos e distribuídos no Brasil por “estabelecimentos desconhecidos”, diz DOU

César H. S. Rezende
César H. S. Rezende

Repórter de agro e macroeconomia

Publicado em 24 de setembro de 2024 às 15h56.

Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 15h59.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta terça-feira, 24, a proibição da venda dos azeites de oliva extravirgem 0,5% de acidez das marcas Serrano e Cordilheira no Brasil.

De acordo com a medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU), todos os lotes dessas marcas tiveram sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso proibidos no país. A Anvisa também determinou a apreensão das unidades disponíveis no mercado.

A decisão foi motivada pelo fato de os produtos serem trazidos e distribuídos no Brasil por “estabelecimentos desconhecidos”, o que infringe a legislação sanitária nacional.

Em março deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já havia determinado o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem, incluindo Terra de Óbidos, Serra Morena, De Alcântara e Vincenzo, como parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani, que identificou um esquema de importação, adulteração e distribuição de azeites fraudados.

Segundo o Mapa, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado no mundo, ficando atrás apenas do pescado.

Para evitar fraudes na compra de azeite, é importante tomar precauções: desconfie de preços muito abaixo da média, evite comprar azeite a granel, verifique a data de validade e os ingredientes, e prefira produtos com a data de envase mais recente.

Acompanhe tudo sobre:AzeitesAnvisaAgronegócio

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