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Chuvas no Brasil dificultam corte da cana e pressionam preços do açúcar

Na Europa, campos inundados atrasam a colheita de beterraba e ameaçam uma perda de 15% da safra que ainda não foi colhida na França, um dos maiores produtores da região

O açúcar já subiu quase 2% esta semana, para até US$ 0,2775 por libra-peso nesta terça-feira (Emiliano Capozoli/Exame)

O açúcar já subiu quase 2% esta semana, para até US$ 0,2775 por libra-peso nesta terça-feira (Emiliano Capozoli/Exame)

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Agência de notícias

Publicado em 21 de novembro de 2023 às 16h42.

Última atualização em 21 de novembro de 2023 às 17h37.

Os futuros de açúcar em Nova York são impulsionados pelo impacto das chuvas no Brasil sobre a produção e o embarque da commodity.

As fortes precipitações na região Centro-Sul impedem algumas usinas de realizar o corte de cana-de-açúcar, disse Michael McDougall, diretor-gerente da Paragon Global Markets. O clima também pode atrapalhar o carregamento dos navios, que normalmente acontece a céu aberto. Isso ameaça aumentar uma já longa fila de navios que esperam até 40 dias para carregar açúcar no Porto de Santos.

Crescimento

O açúcar já subiu quase 2% esta semana, para até US$ 0,2775 por libra-peso nesta terça-feira.

Na Europa, campos inundados atrasam a colheita de beterraba e ameaçam uma perda de 15% da safra que ainda não foi colhida na França, um dos maiores produtores da região. 

Os reveses na Europa acontecem em um momento em que a oferta global já está restrita e a Índia, maior produtor de açúcar depois do Brasil, sofre com uma queda na produção. A produção do país caiu para 1,28 milhão de toneladas na primeira quinzena de novembro, ante 2 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior, de acordo com um grupo de produtores nacionais.

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