Paraguai rejeita suspensão e 'avaliará sua continuidade' no bloco
Segundo a chancelaria do país, não há justificativa legal para a suspensão anunciada nesta sexta-feira pelo bloco sul-americano
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2012 às 15h57.
Assunção - O governo do Paraguai disse neste sábado que 'não aceita' a decisão tomada ontem pela Unasul de suspender o país temporariamente da organização e advertiu que 'avaliará, conforme seus legítimos direitos e interesses, sua continuidade' no bloco sul-americano.
Em comunicado, a chancelaria denunciou que a suspensão foi 'adotada à margem das disposições do tratado que criou a Unasul e tomada 'sem sustento jurídico algum'.
'Nenhuma norma vigente autoriza a exclusão de um Estado membro, ou de seus representantes, das reuniões de Unasul', por isso o governo paraguaio 'exige que se assinale concretamente a disposição que serviu de fundamento' para esta ação.
O Executivo de Federico Franco assumiu o poder no Paraguai no último dia 22, após a destituição de Fernando Lugo pelo Parlamento. O ocorrido levou a Unasul e o Mercosul a suspender ontem o Paraguai dos dois blocos até as próximas eleições, previstas para abril de 2013.
Assunção - O governo do Paraguai disse neste sábado que 'não aceita' a decisão tomada ontem pela Unasul de suspender o país temporariamente da organização e advertiu que 'avaliará, conforme seus legítimos direitos e interesses, sua continuidade' no bloco sul-americano.
Em comunicado, a chancelaria denunciou que a suspensão foi 'adotada à margem das disposições do tratado que criou a Unasul e tomada 'sem sustento jurídico algum'.
'Nenhuma norma vigente autoriza a exclusão de um Estado membro, ou de seus representantes, das reuniões de Unasul', por isso o governo paraguaio 'exige que se assinale concretamente a disposição que serviu de fundamento' para esta ação.
O Executivo de Federico Franco assumiu o poder no Paraguai no último dia 22, após a destituição de Fernando Lugo pelo Parlamento. O ocorrido levou a Unasul e o Mercosul a suspender ontem o Paraguai dos dois blocos até as próximas eleições, previstas para abril de 2013.