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Mercado destoa de NY e fecha em baixa de 1,3%

São Paulo - O mercado brasileiro ficou para trás em relação aos pares internacionais nesta quarta-feira, com o principal índice da bolsa caindo mais de 1 por cento. O volume ficou acima do verificado nos últimos dois dias. A queda das commodities no início da sessão e a incerteza dos investidores sobre os próximos passos […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 18h06.

São Paulo - O mercado brasileiro ficou para trás em relação aos pares internacionais nesta quarta-feira, com o principal índice da bolsa caindo mais de 1 por cento. O volume ficou acima do verificado nos últimos dois dias.

A queda das commodities no início da sessão e a incerteza dos investidores sobre os próximos passos da política monetária foram apontados como motivos para a fraqueza do índice, que apagou todos os ganhos acumulados em uma semana.

O Ibovespa <.BVSP> fechou em baixa de 1,31 por cento, a 66.264 pontos. O giro do pregão foi de 6,7 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, os índices Standard & Poor's 500 <.SPX> e Dow Jones <.DJI> subiram mais de 0,5 por cento, tendo acelerado a alta principalmente no final do pregão após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, indicar que um aumento dos juros ainda não é considerado pelo banco central norte-americano.

O índice Nasdaq <.IXIC>, que reúne ações de tecnologia, alcançou o maior nível em 10 anos. O mercado brasileiro, porém, ficou alheio ao otimismo internacional. "(A baixa) está mais ligada à percepção que o estrangeiro tem em relação à bolsa interna, essa percepção de continuidade de aumento de taxa de juros", disse Kelly Trentin, analista da corretora Spinelli.

"Depois da decisão do Copom de aumentar a Selic em só 0,25 (ponto percentual), permaneceu a dúvida de quais vão ser as próximas medidas. Como amanhã tem a ata do Copom, acho que o investidor prefere realizar (lucros) e ver o que vai sair." As ações de maior liquidez da Bovespa caíram. Vale PN teve baixa de 1,11 por cento, a 46,27 reais, e Petrobras PN recuou 1,76 por cento, a 25,74 reais.

Entre as mais negociadas, OGX continuou seu calvário e teve baixa de 4,43 por cento, a 16,39 reais. A empresa de Eike Batista tem queda de mais de 16 por cento desde o dia 15 de abril por causa da desconfiança de muitos analistas sobre a capacidade da empresa de gerar receita no curto prazo a partir da exploração de petróleo.

Usiminas ON --que divulga balanço na quinta-feira-- teve a maior baixa do Ibovespa, de 5,53 por cento, a 25,98 reais. Operadores comentaram que um grande banco de investimento recomendou a venda das ações da siderúrgica.

No setor financeiro, o Bradesco teve baixa de 1,58 por cento, a 31,85 reais, em linha com os principais concorrentes. O banco divulgou lucro recorrente de 2,74 bilhões de reais no primeiro trimestre, pouco acima da previsão de seis analistas ouvidos pela Reuters [ID:nN27107328].

O banco que destoou foi Santander Brasil , com alta de 4,74 por cento, a 18,80 reais, em meio à cobertura de posições vendidas em um papel que acumulava baixa de quase 20 por cento no ano até terça-feira. O Santander divulga balanço nesta quinta-feira.

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São Paulo - O mercado brasileiro ficou para trás em relação aos pares internacionais nesta quarta-feira, com o principal índice da bolsa caindo mais de 1 por cento. O volume ficou acima do verificado nos últimos dois dias.

A queda das commodities no início da sessão e a incerteza dos investidores sobre os próximos passos da política monetária foram apontados como motivos para a fraqueza do índice, que apagou todos os ganhos acumulados em uma semana.

O Ibovespa <.BVSP> fechou em baixa de 1,31 por cento, a 66.264 pontos. O giro do pregão foi de 6,7 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, os índices Standard & Poor's 500 <.SPX> e Dow Jones <.DJI> subiram mais de 0,5 por cento, tendo acelerado a alta principalmente no final do pregão após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, indicar que um aumento dos juros ainda não é considerado pelo banco central norte-americano.

O índice Nasdaq <.IXIC>, que reúne ações de tecnologia, alcançou o maior nível em 10 anos. O mercado brasileiro, porém, ficou alheio ao otimismo internacional. "(A baixa) está mais ligada à percepção que o estrangeiro tem em relação à bolsa interna, essa percepção de continuidade de aumento de taxa de juros", disse Kelly Trentin, analista da corretora Spinelli.

"Depois da decisão do Copom de aumentar a Selic em só 0,25 (ponto percentual), permaneceu a dúvida de quais vão ser as próximas medidas. Como amanhã tem a ata do Copom, acho que o investidor prefere realizar (lucros) e ver o que vai sair." As ações de maior liquidez da Bovespa caíram. Vale PN teve baixa de 1,11 por cento, a 46,27 reais, e Petrobras PN recuou 1,76 por cento, a 25,74 reais.

Entre as mais negociadas, OGX continuou seu calvário e teve baixa de 4,43 por cento, a 16,39 reais. A empresa de Eike Batista tem queda de mais de 16 por cento desde o dia 15 de abril por causa da desconfiança de muitos analistas sobre a capacidade da empresa de gerar receita no curto prazo a partir da exploração de petróleo.

Usiminas ON --que divulga balanço na quinta-feira-- teve a maior baixa do Ibovespa, de 5,53 por cento, a 25,98 reais. Operadores comentaram que um grande banco de investimento recomendou a venda das ações da siderúrgica.

No setor financeiro, o Bradesco teve baixa de 1,58 por cento, a 31,85 reais, em linha com os principais concorrentes. O banco divulgou lucro recorrente de 2,74 bilhões de reais no primeiro trimestre, pouco acima da previsão de seis analistas ouvidos pela Reuters [ID:nN27107328].

O banco que destoou foi Santander Brasil , com alta de 4,74 por cento, a 18,80 reais, em meio à cobertura de posições vendidas em um papel que acumulava baixa de quase 20 por cento no ano até terça-feira. O Santander divulga balanço nesta quinta-feira.

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