Megajulgamento por escândalo urbanístico acontece na Espanha
Cerca de 50 políticos e empresários foram condenados a penas de prisão e multas milionárias em um megajulgamento por corrupcão urbanística
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2013 às 14h10.
Madri - Cerca de 50 políticos e empresários foram condenados nesta sexta-feira a penas de prisão e multas milionárias em um megajulgamento por corrupcão urbanística em Marbella, localidade costeira do sul da Espanha muito apreciada pelas celebridades e marcada por anos de escândalos.
Chefe de um sistema de corrupção generalizada, o ex-assessor de urbanismo Juan Antonio Roca foi condenado a 11 anos de prisão e 240 milhões de euros de multa, segundo a sentença de mais de 5.000 páginas.
Roca foi levado a Marbella pelo então prefeito Jesús Gil, controvertido ex-presidente do Atlético de Madrid falecido em 2004.
A promotoria acusou Roca de ter cobrado durante anos milhões de euros em subornos de empresários da construção.
A magnitude do escândalo, revelado em 2006, em pleno auge da bolha imobiliária espanhola que levaria o país à atual crise, levou o então governo socialista a dissolver a assembleia municipal, uma medida inédita na democracia espanhola.
Madri - Cerca de 50 políticos e empresários foram condenados nesta sexta-feira a penas de prisão e multas milionárias em um megajulgamento por corrupcão urbanística em Marbella, localidade costeira do sul da Espanha muito apreciada pelas celebridades e marcada por anos de escândalos.
Chefe de um sistema de corrupção generalizada, o ex-assessor de urbanismo Juan Antonio Roca foi condenado a 11 anos de prisão e 240 milhões de euros de multa, segundo a sentença de mais de 5.000 páginas.
Roca foi levado a Marbella pelo então prefeito Jesús Gil, controvertido ex-presidente do Atlético de Madrid falecido em 2004.
A promotoria acusou Roca de ter cobrado durante anos milhões de euros em subornos de empresários da construção.
A magnitude do escândalo, revelado em 2006, em pleno auge da bolha imobiliária espanhola que levaria o país à atual crise, levou o então governo socialista a dissolver a assembleia municipal, uma medida inédita na democracia espanhola.